Lagoa do Parque Malwee deve ser reabastecida apenas em agosto

Foto Eduardo Montecino/OCP News

Por: Leonardo Koch

20/04/2019 - 05:04

Quem passa pelo Parque Malwee deve ter sentido a falta da bela paisagem proporcionada pela lagoa principal. A imagem, que antes era a atração de milhares de moradores e turistas, foi substituída por um cenário nada atraente.

Após 13 anos sem sofrer uma reforma, a estrutura passou por uma primeira mudança este ano. Desde março, a água foi retirada para a manutenção geral da lagoa.

Segundo a presidente da Armalwee, Edna Zamboni, foi necessário cerca de um dia para reduzir aproximadamente 30 centímetros de água. Conforme ela, alguns pontos chegaram a ter seis metros de profundidade.

Passado quase um mês que a reforma teve início, a expectativa é que em agosto o trabalho para encher a lagoa seja iniciado.

“Neste meio tempo vamos fazer um aperfeiçoamento para tentar melhorar a qualidade da água”, explica o gestor de manutenção Ivan Cesar Sallgatter.

Além da retirada do lodo, foi feito também uma avaliação sobre a situação das paredes. “Um engenheiro esteve aqui e constatou que apenas um ponto terá que ser feito um reparo. Mas não está nada crítico”, garante Ivan.

Foto Eduardo Montecino/OCP News

Segundo Ivan, enquanto foram necessárias cerca de duas semanas para esvaziar a lagoa, o tempo para recolocar a água deve ser muito maior pela lentidão do processo. A previsão é que em setembro os moradores possam desfrutar do local.

“É uma obra com amarração única. E qualquer ação do tempo pode alterar o resultado”, explica.

De acordo com o profissional, as obras de manutenção vão custar em torno de R$ 300 mil.

Mesmo com o espaço impróprio, as atividades em volta da lagoa podem ser realizadas normalmente. Para quem gosta dos passeios com os pedalinhos, os brinquedos foram transferidos para a lagoa do Pantheon.

Moradores sentem falta da lagoa

Enquanto caminhava pelos arredores da lagoa, a terapeuta Kátia Ilca estranhou a falta da água, que formava o cenário sempre presente no parque.

“Faz falta. Não parece o mesmo lugar, mas a gente se adapta. Não é só por um detalhe que vou deixar de frequentar”, pontua.

Kátia acredita que mesmo sem uma das principais atrações o movimento na Malwee não caiu, muito pelo contrário.

“Estive aqui semana passada e não percebi diferença. Tinha bastante gente frequentando”, revela.

Foto Eduardo Montecino/OCP News

Assim como a terapeuta, o novo espaço causou uma estranheza para o vendedor Osvaldo Arcanjo. Mas com ela vazia, a curiosidade foi saciada. “Só agora que conseguimos ver como é a profundidade”, pontua.

Ao andar pelo local, é possível verificar as rachaduras no chão da lagoa, que devem ser reparadas com a obra. Um cenário que para Arcanjo assusta.

“Está bem propenso a cair. Acredito que falta uma proteção para as pessoas se sentirem mais seguras”, salienta.

 

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