Quem passa pelo Parque Malwee deve ter sentido a falta da bela paisagem proporcionada pela lagoa principal. A imagem, que antes era a atração de milhares de moradores e turistas, foi substituída por um cenário nada atraente.
Após 13 anos sem sofrer uma reforma, a estrutura passou por uma primeira mudança este ano. Desde março, a água foi retirada para a manutenção geral da lagoa.
Segundo a presidente da Armalwee, Edna Zamboni, foi necessário cerca de um dia para reduzir aproximadamente 30 centímetros de água. Conforme ela, alguns pontos chegaram a ter seis metros de profundidade.
Passado quase um mês que a reforma teve início, a expectativa é que em agosto o trabalho para encher a lagoa seja iniciado.
“Neste meio tempo vamos fazer um aperfeiçoamento para tentar melhorar a qualidade da água”, explica o gestor de manutenção Ivan Cesar Sallgatter.
Além da retirada do lodo, foi feito também uma avaliação sobre a situação das paredes. “Um engenheiro esteve aqui e constatou que apenas um ponto terá que ser feito um reparo. Mas não está nada crítico”, garante Ivan.
Segundo Ivan, enquanto foram necessárias cerca de duas semanas para esvaziar a lagoa, o tempo para recolocar a água deve ser muito maior pela lentidão do processo. A previsão é que em setembro os moradores possam desfrutar do local.
“É uma obra com amarração única. E qualquer ação do tempo pode alterar o resultado”, explica.
De acordo com o profissional, as obras de manutenção vão custar em torno de R$ 300 mil.
Mesmo com o espaço impróprio, as atividades em volta da lagoa podem ser realizadas normalmente. Para quem gosta dos passeios com os pedalinhos, os brinquedos foram transferidos para a lagoa do Pantheon.
Moradores sentem falta da lagoa
Enquanto caminhava pelos arredores da lagoa, a terapeuta Kátia Ilca estranhou a falta da água, que formava o cenário sempre presente no parque.
“Faz falta. Não parece o mesmo lugar, mas a gente se adapta. Não é só por um detalhe que vou deixar de frequentar”, pontua.
Kátia acredita que mesmo sem uma das principais atrações o movimento na Malwee não caiu, muito pelo contrário.
“Estive aqui semana passada e não percebi diferença. Tinha bastante gente frequentando”, revela.
Assim como a terapeuta, o novo espaço causou uma estranheza para o vendedor Osvaldo Arcanjo. Mas com ela vazia, a curiosidade foi saciada. “Só agora que conseguimos ver como é a profundidade”, pontua.
Ao andar pelo local, é possível verificar as rachaduras no chão da lagoa, que devem ser reparadas com a obra. Um cenário que para Arcanjo assusta.
“Está bem propenso a cair. Acredito que falta uma proteção para as pessoas se sentirem mais seguras”, salienta.
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