Preservar o meio ambiente é garantir o bem-estar de todos. O mundo não é sustentável porque carece de inteligência sustentável. Infelizmente ainda predomina o que poderíamos chamar de ignorância insustentável, ou seja, ainda resiste a ideia de que a preservação do meio ambiente se situa na contramão do processo de produção, consumo e desenvolvimento. Tragicamente, ainda é maioria os que não reciclam, de forma correta, o próprio lixo.
Não há outro caminho capaz de viabilizar a reconexão com o meio ambiente e bem-estar de todos, senão por meio de inteligência, que possa levar a uma “conduta ético sustentável”. Isso pressupõe uma consciência crítica e questionadora que instigue a reinvenção das práticas e políticas até então adotadas: O que se faz é ecologicamente correto? O que se produz ou se adquire é econômica e socialmente viável? As ações e decisões políticas levam em conta o fator sustentabilidade?
Em se tratando de ações políticas, como já acontece em cerca de cinquenta municípios brasileiros, o Poder Legislativo de Jaraguá do Sul encaminhou ao Poder Executivo, pedido de implantação do IPTU Verde, uma iniciativa que visa incentivar a adoção de práticas sustentáveis nas construções residenciais em troca de descontos no Imposto Predial e Territorial Urbano.
A ideia é que, ao implementar técnicas de sustentabilidade como o uso de energia solar, captação de água da chuva e ações de recuperação ambiental, os proprietários de imóveis possam receber descontos de 5% até 45% no IPTU. É um autêntico exemplo de inteligência sustentável.
