Mesmo com 2.987 votos a menos que Armindo Sésar Tassi (PMDB), Dávio Leu (PSD) é considerado o prefeito eleito em Massaranduba pelo Tribunal Regional Eleitoral (TRE) no pleito de 2016. O futuro da administração municipal deve ficar em aberto até o fim do julgamento de Tassi, que teve a candidatura indeferida pela Justiça Eleitoral do município e pelo TRE. A Justiça levou em consideração a condenação do candidato por corrupção e abuso de poder econômico pela distribuição irregular de macadame nas eleições de 2012, ao lado de Mário Fernando Reinke (PSDB). Por isso, ele estaria enquadrado como ficha suja. Os 6.506 votos conquistados Tassi foram considerados nulos, assim, Dávio Leu, com 3.519 votos, ficou em primeiro lugar na disputa. Massaranduba teve um eleitorado de 12.589 pessoas nesse ano, com abstenção de 10,78% e comparecimento de 10.954 cidadãos nas urnas. Destes, 326 votaram branco e 873 nulo (mais 6.506 do concorrente do PMDB que não foram válidos). Em entrevista exclusiva na noite de ontem (2), o prefeito eleito, Dávio Leu, comentou não estar surpreso pelo resultado, mas defendeu que os números não podem se sobrepor à lei. “Conduzimos a campanha de forma pacífica e tentamos por todos os meios conquistar os massarandubenses. Agora, caberá a Justiça definir quem será empossado no ano que vem”, declara Leu. Município acolheu Tassi como prefeito Pelas ruas de Massaranduba, o cenário era de comemoração entre os eleitores e apoiadores de Armindo Tassi (PMDB) após o fim da apuração dos votos, na noite de domingo (2). Feliz com o resultado, o candidato partiu em carreata pelo município agradecendo a todos pela confiança dedicada em suas propostas. “Vamos fazer o maior governo que essa cidade já teve, um trabalho sério e grandioso. Estou muito feliz”, afirmou. Tasi

Confiante em uma reversão jurídica em Brasília, Tassi comemorou os votos conquistados nas ruas de Massaranduba e promete governo “sério e grandioso”

Tassi disse estar confiante e acredita em uma reversão do julgamento em Brasília, no TSE. No recurso, a defesa sustenta que ele não teria cometido abuso de poder econômico e político, já que na condição de vice-prefeito não teria desempenhado função executiva e que em 2012 “somente substituiu o prefeito [Mario Fernando Reinke, PSDB] no período de 3/12 a 14/12, sem qualquer participação (mesmo que indireta), no ilícito reconhecido”, consta no documento. Esse já é o terceiro recurso solicitado pela defesa de Tassi, os dois primeiros foram negados. mapa