Os costumes, gastronomia e a participação dos negros na fundação e desenvolvimento de Jaraguá do Sul estão prestes a virar um livro. O período do exemplar deve ir de 1876, com a chegada de Emílio Carlos Jourdan à região, até a década de 1970.
O presidente da Comissão de Resgate da História da População Negra de Jaraguá do Sul, Francisco Alves, disse que 80% do livro já está pronto. A ideia é distribui-lo em escolas públicas e privadas do município, além de faculdades, órgãos de imprensa e outras instituições, tudo de forma gratuita.
O grupo de voluntários trabalha desde 2014 na produção do volume e atualmente está buscando apoio das pessoas que tenham algum material para disponibilizar. “Precisamos de fotos, recortes, encartes, gravações, tudo que possa contribuir”, destaca.
O título abordará diversos assuntos ligados à cultura afro, além de lembrar de personalidades importantes para a história da cidade, como o Mestre Manequinha, um dos expoentes das manifestações folclóricas.
A cultura do Boi de Mamão, do Carnaval, com a escola Estrela D’Alva, as parteiras Maria Rosa ou Dona Infância, e ainda o Morro da África, hoje chamado de Boa Vista, são elementos que mostram essa trajetória.
“Existe muitas histórias e pouco material. O livro vem para suprir essa lacuna e mostrar a história dos negros em Jaraguá do Sul
Como ajudar?
Quem quiser contribuir com o projeto, seja financeiramente ou enviando fotos antigas e relatos relacionados ao tema, pode entrar em contato com o próprio Francisco Alves pelo (47) 99286-1051.
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