Filhote de Baleia Franca encalha sem vida na praia do Gi, em Laguna

Foto Coordenação do Protocolo de Encalhes da APA da Baleia Franca/ICMBio.

Por: OCP News Jaraguá do Sul

09/08/2018 - 14:08 - Atualizada em: 09/08/2018 - 14:42

Um filhote de baleia franca, nascido esta temporada, foi encontrado encalhado já sem vida na quarta-feira (8) à noite na Praia do Gi, Laguna (SC). Será feita necropsia para tentar identificar a causa da morte.

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Segundo o professor Pedro Castilho, o animal mede 6,35m de comprimento, é uma fêmea e encontra-se com um “rasgo” na pele, cujas características estão sendo analisadas para identificação da causa.

Segundo Karina Groch – Diretora IA/PBF, este é o segundo filhote de baleia franca encalhado esta temporada. O primeiro ocorreu no ultimo domingo (5), na Praia da Armação, Florianópolis (SC), mas o animal estaria vivo e foi devolvido ao mar por locais.

Foto Coordenação do Protocolo de Encalhes da APA da Baleia Franca/ICMBio.

Protocolo de Encalhes da APA da Baleia Franca

O Protocolo de Encalhes da APA da Baleia Franca é um programa desenvolvido pela equipe desta Unidade de Conservação Federal para prestar assistência aos mamíferos marinhos encalhados na unidade, estabelecendo assim diretrizes entre as instituições executoras deste plano para o desenvolvimento de ações coordenadas para o atendimento destes casos.

A coordenação do Protocolo de Encalhes na Unidade é formada pela APA da Baleia Franca/ICMBio, Instituto Australis/Projeto Baleia Franca, Associação R3 Animal, Universidade do Estado de Santa Catarina/UDESC/CERES, Museu de Zoologia Professora Morgana Cirimbelli Gaidzinski da UNESC, Corpo de Bombeiros, Capitania dos Portos e Policia Militar Ambiental.

As instituições de pesquisa e conservação que atuam no Protocolo são integrantes da Rede de Encalhes de Mamíferos Aquáticos do Brasil (REMAB), criada pelo ICMBio em 2011 para melhorar o monitoramento e atendimento a encalhes e capturas de mamíferos aquáticos.

Foto Coordenação do Protocolo de Encalhes da APA da Baleia Franca/ICMBio.

Projeto de Monitoramento de Praias da Bacia de Santos (PMP-BS)

O Projeto de Monitoramento de Praias da Bacia de Santos (PMP-BS) é uma atividade desenvolvida para o atendimento de condicionante do licenciamento ambiental federal das atividades da PETROBRAS de produção e escoamento de petróleo e gás natural no Pólo Pré-Sal da Bacia de Santos, conduzido pelo IBAMA.

Tem como objetivo avaliar os possíveis impactos das atividades de produção e escoamento de petróleo sobre as aves, tartarugas e mamíferos marinhos, através do monitoramento das praias e do atendimento veterinário aos animais vivos e mortos.

Para isso, será realizado o monitoramento de 2.100 km de praias entre Rio de Janeiro e Santa Catarina.

Na primeira fase do projeto, a PETROBRAS firmou contrato com a Fundação Universidade do Vale do Itajaí (UNIVALI), que fará o monitoramento de 1.100 quilômetros de praias entre Laguna (SC) e Ubatuba (SP). Já a segunda fase será entre as cidades de Paraty e Maricá, no Rio de Janeiro.

A UNIVALI é a responsável pela coordenação e execução destas atividades junto a uma rede de instituições que atua ao longo do litoral.

São elas: Associação R3 Animal, Instituto Argonauta, Instituto Gremar, Instituto de Pesquisas Cananéia (IPeC), Universidade da Região de Joinville (UNIVILLE), Universidade do Estado de Santa Catarina (UDESC), Universidade de São Paulo (USP), Universidade Federal do Paraná (UFPR), Instituto Australis, Projeto Biopesca, e Fundação Pró-Tamar.

Foto Coordenação do Protocolo de Encalhes da APA da Baleia Franca/ICMBio.

Outras informações sobre como ajudar

Em casos de encalhes de animais mortos
– Informe o local do encalhe e outras informações úteis a um dos membros do Protocolo (contatos abaixo);
– Evite se aproximar do animal sob risco de contaminação biológica;

Em caso de animais vivos
– Não tente devolver o animal para a água, pois pode ser perigoso;
– Obtenha fotografias do animal, possibilitando a identificação da espécie e documentação do caso.
– Evite respirar o ar expirado pelos animais;
– Não se aproxime da cauda. São animais grandes em situação de debilidade física, que podem se tornar ariscos com a aproximação de outros indivíduos e, assim, causar ferimentos.

Serviço

APA da Baleia Franca/ICMBio: (48) 3255-6710 / 9-9170-5077
IBAMA/SC: (48) 3212-3368 ou 3212-3356
Instituto Australis/Projeto Baleia Franca: (48) 3255-2922/ 9-9919-4400
UFSC / Laboratório de Mamíferos Aquáticos: (48) 3721-7150
Museu de Zoologia Professora Morgana Cirimbelli Gaidzinski da UNESC (Criciúma): (48) 3431-2573
UDESC: (48) 9-9696-6025
Polícia Militar Ambiental: Laguna:(48) 3647-7880/ Maciambú: (48) 3286-1381/ Florianópolis: (48) 3665-4770/ Rio Vermelho: (48) 3665-4487 / Maracajá: (48) 3529-0187
Projeto de Monitoramento de Praias da Bacia de Santos (PMP-BS): (0800) 642-3341

 

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