O pároco da Matriz São Sebastião, Diomar Romaniv, define a Quaresma como um período de conversão, de “deixar os hábitos que não nos fazem bem”, e se dedicar a oração, caridade e jejum. Essas atitudes são levadas a sério pela estudante Maria Fernanda Freitas Marcelino, 14 anos. A jovem segue desde pequena os costumes do catolicismo, mas, foi aos sete anos que ela decidiu, por vontade própria, continuar com a tradição repassada pela família.
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Maria é coroinha e frequenta o grupo de acólitos e de oração. Na quarta-feira (14), quando começou a Quaresma, ela deixou de lado todas as guloseimas e passou a fazer jejum. “Se Jesus ficou 40 dias no deserto, também posso fazer isso”, declara a jovem.
Para ela, o período também é de recolhimento e de oração. “Não é nenhum sacrifício, me sinto muito bem, mais próxima de Deus”, comenta Maria. Destes 40 dias que antecedem a Páscoa e a comemoração da ressurreição de Jesus Cristo, a estudante revela que busca levar o hábito de ir todos os domingos à missa.
Além de se aproximar de Deus, o pároco destaca a importância de “permitir que ele faça parte da sua vida”. “Praticar a caridade nos aproxima das pessoas, o jejum serve para olharmos nosso interior e ver o que estamos fazendo. Neste conjunto de ações, a igreja tem o papel de ajudar as pessoas a passarem por este processo de introspecção e chegarem bem no dia de Páscoa para celebrá-la”, explica pároco.
Romaniv ainda desafia os fiéis a continuarem praticando tais ações, que resultam positivamente na convivência social e individual. Os detalhes da programação durante a Semana Santa ainda estão sendo definidos pela Paróquia São Sebastião. A Quaresma se estende até o dia 29 de março.
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