Depois de um inverno quente, o que esperar da primavera em Jaraguá do Sul e região?

Foto Arquivo OCP News

Por: Elissandro Sutil

23/09/2019 - 15:09 - Atualizada em: 23/09/2019 - 15:58

Depois de um inverno ameno, em que alguns dias chegaram a registrar 30ºC, a estação mais colorida do ano começou nesta segunda-feira (23) com previsão de ainda mais calor pela região.

A primavera costuma ser um período de transição, onde as temperaturas ficam mais altas durante o dia e amenas à noite. No início da estação, o tempo tende a apresentar características do inverno, que vão perdendo força a partir de outubro.

Segundo o sistema Epagri, esta primavera deve ser mais quente que o habitual em todo o estado catarinense.

O meteorologista Marcelo Martins avalia que a média de temperatura no Planalto Norte – onde Jaraguá do Sul está inserida – em outubro irá girar em torno de 20ºC (considerando o dia e a noite), enquanto em novembro ela será 22ºC e em dezembro, 25ºC.

Novas atualizações sobre a previsão climática para a primavera serão feitas na quinta-feira (26) pela Epagri.

De modo geral, a estação terá chuva próxima a média do Planalto ao Litoral, mas abaixo no Oeste e Meio-Oeste. Nos próximos meses, aumenta a incidência de temporais com granizo e ventania em Santa Catarina, por vezes com acumulados significativos de chuva em curto espaço de tempo.

Na segunda quinzena de novembro inicia o processo convectivo, caracterizando as pancadas de chuva de verão.

Apesar de a semana ter começado mais fria, as temperaturas vão subir nos próximos dias e o sol deve predominar. Chuvas mal distribuídas também são esperadas, em especial no início da manhã e no fim do dia. Os termômetros ficam entre 24ºC e 16ºC.

Temperatura média do planeta

Um novo relatório da Organização das Nações Unidas (ONU) aponta que a média da temperatura do planeta poderá aumentar em até 3,4ºC até o final deste século.

O documento, que reúne estudos científicos da Organização Meteorológica Mundial e outros órgãos especializados, foi publicado nesse domingo (22), um dia antes do início da Cúpula sobre a Ação Climática em Nova York.

O relatório ainda aponta que o aumento dos níveis dos mares tem acelerado e indica que a acidez dos oceanos aumentou 26% desde o início do período industrial por causa da absorção do CO2, liberado na atmosfera pelo uso de combustíveis fósseis.

 

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