Vacinação é a melhor arma contra a 3ª onda, garante secretário de Saúde de Santa Catarina

Foto Fabio Rodrigues Pozzebom

Por: Ewaldo Willerding Neto

01/07/2021 - 13:07 - Atualizada em: 01/07/2021 - 13:38

O secretário de Saúde de Santa Catarina, André Motta Ribeiro, fez um balanço das ações do governo do Estado no enfrentamento da pandemia e mais uma vez alertou para os riscos da 3ª onda, que, segundo o levantamento da pasta, começou em março de uma forma leve, muito por conta da estratégia de vacinação.

Conforme os números do Vacinômetro, o banco de dados do governo que reúne informações relativas a imunização, até o momento 2.627.763 pessoas receberam à primeira dose, ou seja, 36,23% da população. A segunda dose já foi aplicada em 828.215 , 11,42% do total. Pelos dados oficiais, 3.455.978 tomaram as duas doses. Entre os grupos prioritários, os índices apontam que 92,18% já receberam a D1 e 35,5|% a D2.

 

 

Esses números da vacinação entrarão nas análises da Matriz de Risco que definem os estágios de transmissibilidade das 16 regiões do estado. Pelo mapa divulgado no último sábado, 15 regiões estão em estado gravíssimo, apenas o Extremo Oeste como grave.

“Nós temos que considerar o número de pessoas vacinadas dentro do grupo elegível, ou seja, as pessoas que podem receber as doses. Fazendo este cruzamento, Santa Catarina está entre os cinco estados que mais vacinam. Nossa proposta ao Centro de Operações de Emergência em Saúde (Coes) é que isto entre nas análises de transmissibilidade. A partir daí, o mapa vai mudar”, garante Motta Ribeiro.

O secretário reconhece que o ritmo de entrega dos imunizantes não está no nível que todos sonham, mas projeta um bom ritmo de desembarque em julho. “O Ministério tem cumprido o seu planejamento e a expectativa é de que mais doses cheguem neste mês. Projetamos que cerca de 30% da população elegível esteja vacinada”, projeta.

Mota Ribeiro destacou ainda que cerca de 68 mil pessoas não foram tomar a segunda dose e lembrou que este número caiu – já chegou a perto dos 100 mil – por conta dos ajustes do fluxo de informações entre prefeituras e estado – e também pelo trabalho de busca ativa de muitos municípios. “Sem as duas doses as pessoas não estarão imunizadas. É importante destacar isso”.