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Um caso de chikungunya foi confirmado em Jaraguá do Sul na última semana. A doença foi notificada em uma mulher de 27 anos no dia 21 de março.
Esse é o primeiro caso de doença transmitida pelo Aedes aegypti registrado neste ano em meio ao crescimento no número de focos do mosquito: o município é considerado infestado pela Dive (Diretoria de Vigilância Epidemiológica) do governo do Estado.
Os primeiros sintomas, conforme o diretor de Vigilância em Saúde, Dalton Fischer, apareceram uma semana após a mulher ter voltado de uma viagem a São Paulo, no início do mês passado. “Ela está bem, não precisou ficar internada”, aponta.
Fischer observa que a Vigilância em Saúde fez uma inspeção em um raio de 200 metros nos arredores do local onde mora a mulher para investigar se havia focos do mosquito Aedes aegypti.
O diretor enfatiza que a doença não foi contraída em Jaraguá do Sul. Em 2018 e 2017, a cidade não teve registros de chikungunya. No ano de 2016, foram notificados três casos, e em 2015, um.
Todos com a transmissão ocorrendo fora do município. Os sintomas são semelhantes aos da dengue e zika vírus.
O Aedes aegypti é o transmissor da chikungunya, dengue e zika vírus, além da febre amarela. Neste ano, já foram registrados 27 focos do mosquito na cidade, sendo nove deles no bairro Baependi.
De janeiro a abril, foram 12 casos suspeitos de dengue. Três aguardam coleta ou o resultado dos exames. Os demais foram descartados.
Segundo Fischer, as chances de proliferação do mosquito aumentam entre novembro e abril, por conta do calor.
“Em Jaraguá, no inverno, os números de focos diminuem, mas precisamos ficar atentos porque muitos moradores viajam para lugares que mantêm a incidência de casos alta durante o ano todo e podem acabar sendo infectados”, explica o diretor de Vigilância em Saúde.
Jaraguá do Sul e outras 81 cidades de Santa Catarina são consideradas infestadas pelo mosquito, de acordo om o último boletim da Dive (Diretoria de Vigilância Epidemiológica).
Esse número de municípios infestados representa um incremento de 22,4% em relação ao mesmo período de 2018, que registrou 67 cidades nessa condição.
No período de 30 de dezembro de 2018 a 6 de abril de 2019, foram identificados 11.873 focos do mosquito Aedes aegypti em 167 municípios de Santa Catarina.
Comparado ao mesmo período de 2018, quando foram identificados 7.609 focos em 135 municípios, houve um aumento de 56% no número de focos identificados.
É uma infecção viral, que se apresenta sob a forma aguda, com sintomas abruptos de febre alta, dor articular intensa, dor de cabeça e dor muscular, podendo ocorrer erupções cutâneas.
Ela pode evoluir para as fases: subaguda (com persistência de dor articular) e crônica (com persistência de dor articular por meses ou anos).
O nome da doença deriva de uma expressão usada na Tanzânia que significa “aquele que se curva”.
A doença é transmitida pela picada da fêmea do mosquito Aedes aegypti infectada pelo vírus.
Não existe medicamento específico contra a febre de chikungunya, mas os sintomas podem ser aliviados com o uso de remédios para dor ou febre, prescritos pelo médico.
Não devem ser usados medicamentos à base de ácido acetilsalicílico (Aspirina, Melhoral, AAS) e anti-inflamatórios, pois eles aumentam o risco de hemorragias.
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