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Campanha Somos Todos Matheus consegue arrecadar dinheiro para a cirurgia

Tomando doses altas de medicamentos, Matheus precisa usar um protetor na cabeça para protege-lo durantes os ataques epiléticos | Foto Eduardo Montecino/OCP News

Por: Elissandro Sutil

20/12/2018 - 05:12 - Atualizada em: 20/12/2018 - 11:49

Neste fim de ano, uma família em especial ganhou um motivo a mais para comemorar. Os pais do menino Matheus Henrique Wilbert, portador da Síndrome Epilética Farmocorresistente, finalmente conseguiram arrecadar todo o dinheiro necessário para realizar a cirurgia do filho.

O procedimento ainda não tem data para acontecer, mas segundo o pai do menino, Evanido Wilbert, a família já conversou com os médicos e é possível que aconteça ainda em janeiro.

“Estamos com uma expectativa muito grande, esperamos que as crises diminuam e com isso ele comece a interagir conosco, sabemos que ainda vamos nos orgulhar muito dele, assim como já nos orgulhamos da força de vontade que ele tem de viver”, afirma o pai, emocionado.

Na ultima segunda-feira (17) a família foi surpreendida no momento em que estava contabilizando o dinheiro arrecadado e percebeu que conseguiu o suficiente antes do esperado.

Segundo Evanildo, mais de 200 pessoas fizeram doações nesses dois meses de campanha, além da realização de bingos, rifas e pedágio solidário, arrecadando um total de R$ 212 mil.

Relembre o caso

Diagnosticado com Síndrome Epilética Farmocorresistente aos 2 anos, o menino passou a ter fortes convulsões causadas por descargas elétricas nos neurônios. Tomando remédios muito fortes, o pequeno Matheus anda com dificuldade, parou de falar, não consegue ir ao banheiro ou comer sozinho.

A única esperança para a família de São João de Itaperiú é a cirurgia, onde será implantado um aparelho chamado Estimulador do Nervo Vago em uma área próxima ao pescoço, esse estimulador será ligado em um nervo e vai ajudar a prevenir as irregularidades elétricas do cérebro. A expetativa é que após o procedimento ele melhore em até 70%, mas o resultado dependerá do sistema nervoso do menino.

Após a realização do procedimento, os gastos não vão acabar, Matheus precisará voltar para Curitiba nos dois meses seguintes, a cada 15 dias, para realizar a regulagem do aparelho implantado e também precisará seguir o tratamento indicado pelos médicos ao longo da vida.

 

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Elissandro Sutil

Jornalista e redator no OCP