Campanha de vacinação contra a gripe vai começar mais cedo neste ano

No Amazonas, 28 pessoas já morreram por H1N1 em 2019 | Foto Eduardo Montecino | OCP News

Por: Elissandro Sutil

22/03/2019 - 05:03

A campanha nacional de vacinação contra a gripe deste ano vai começar mais cedo, 15 dias antes do normal. A data marcada para as doses de imunização estarem disponíveis para os brasileiros é 10 de abril, conforme o Ministério da Saúde.

Na primeira etapa da mobilização, serão priorizadas as crianças de seis meses a menores de 6 anos, gestantes e puérperas, por causa da vulnerabilidade desta parcela da população. A partir do dia 22 de abril, todo o público-alvo da campanha poderá se vacinar.

O Ministério decidiu antecipar a mobilização devido aos casos de influenza A que já estão sendo registrados no país. A situação mais preocupante é no Amazonas, onde as vacinas foram liberadas na quarta-feira (20). Neste ano, o estado notificou 666 casos suspeitos, sendo que 107 foram confirmados para H1N1. Destes, 28 resultaram em óbito.

Em 2018, tinham sido registrados 17 casos e três mortes pela doença no Amazonas, sendo um caso e um óbito por influenza A (H1N1). O governo federal pretende enviar mais um milhão de vacinas contra a influenza para o estado.

O Ministério da Saúde alerta que, para este ano, duas cepas do vírus influenza foram alteradas na composição da vacina, o que torna indispensável a renovação da dose.

Jaraguá do Sul

As vacinas devem chegar ao município perto do dia 10 de abril, conforme a enfermeira de imunização Ana Kneipp. A campanha está prevista para se estender até o fim de maio.

A enfermeira comenta que a meta de vacinação do público-alvo deve continuar em 90%. A Secretaria de Saúde ainda não recebeu o informativo oficial do Ministério sobre a mobilização.

Até o dia 18 deste mês, o município tinha registrado quatro casos suspeitos, mas todos foram descartados. No ano passado, foram dez casos e quatro óbitos confirmados.

 

Quem faz parte do público-alvo da campanha

  • Gestantes
  • Puérperas
  • Crianças de seis meses e menores de 6 anos
  • Trabalhadores de saúde
  • Povos indígenas
  • Idosos
  • Professores de escolas públicas e privadas
  • Pessoas com comorbidades e outras condições clínicas especiais
  • Adolescentes e jovens de 12 a 21 anos sob medidas socioeducativas
  • Funcionários do sistema prisional e pessoas privadas de liberdade

 

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