Quando se trata de vacinação, boa parcela da população pensa logo no calendário de vacinas das crianças. Mas, tão importante quanto a vacinação infantil, é a vacinação na fase adulta. Como cidadão, o adulto e o idoso também precisam exercer a responsabilidade social com a imunização, mantendo o cartão de vacina atualizado não apenas em grandes campanhas ou casos de epidemia, mas durante todo o ano.
No Brasil, a cobertura vacinal de adultos está bem abaixo da meta estabelecida. Atualmente, o Ministério da Saúde recomenda pelo menos quatro vacinas para pessoas entre 20 a 59 anos. Já para idosos, de 60 anos ou mais, são recomendadas três vacinas. Apesar de serem oferecidas gratuitamente pelo Sistema Único de Saúde (SUS), por meio do Programa Nacional de Imunizações (PNI), as quatro oferecidas aos adultos estão abaixo do considerado ideal de cobertura vacinal, com uma média de apenas 4,7%.
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De acordo com a especialista, é preciso quebrar o conceito que muitas pessoas têm de que a vacinação termina na infância. “É importante a gente começar a exercitar a vacinação também na fase adulta. A gente muitas vezes tem uma baita cobertura vacinal na infância e isso acaba sendo perdido na vida adulta jovem e na fase de idoso. Essa vacina na fase adulta é tão obrigatória e importante, como responsabilidade social, quanto a infantil.”
Doenças podem voltar
Muitas doenças comuns no Brasil e no mundo deixaram de ser um problema de saúde pública por causa da vacinação massiva da população. As constantes ações de vacinação foram capazes de controlar e eliminar essas doenças do Brasil, como a varíola, que foi erradicada, e controlar diversas doenças, como a poliomielite, a coqueluche, entre outras.
No entanto, essas doenças ainda fazem vítimas em outros lugares do mundo. Com a globalização, as pessoas passam por vários continentes em uma única semana. Se não estiver vacinada, ela pode trazer a doença para o Brasil e transmitir para alguém que não esteja imunizado.
Reações
Apesar das possíveis reações, como febre e dor local, que podem ocorrer após a aplicação de uma vacina, os benefícios da imunização são muito maiores que os riscos dessas reações temporárias. “Se a gente coloca na balança o benefício da proteção e erradicação das doenças, é claro que a vacinação é muito mais válida do que a não vacinação”, ressaltou a médica.
Saiba o que fazer se perder a caderneta de vacinação
Se o cidadão perder a própria caderneta ou a de crianças da família, basta ir ao posto ou unidade de saúde no qual a pessoa foi vacinada. Lá, os profissionais vão resgatar as informações na ficha de registro, onde todas as vacinas aplicadas são anotadas.
Em caso de dúvida ou impossibilidade de obter essas informações nas unidades de saúde, o cidadão pode buscar o Ministério da Saúde. A pasta é responsável pelo Programa Nacional de Imunização, por meio do qual é feita a avaliação e encaminhamento dos questionamentos das atividades de vacinação das unidades de saúde.
*Com informações do Ministério da Saúde.
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