Durante o mês de julho, 25 pessoas vão ilustrar a campanha “Temos 25 motivos para sorrir”, que o Grupo Breithaupt está desenvolvendo em parceria com a Rede OCP News e a 105 FM. O objetivo da série é contar as histórias de pessoas que compartilham o mesmo dia de aniversário com Jaraguá do Sul: 25 de julho. Confira!
Desde o sul de Minas Gerais, na cidade de Caldas, até o sul do país, em Jaraguá do Sul, a vida de Matheus Campregher, 30 anos, foi se encaixando. Naturalmente, peça por peça, como o fluxo natural das coisas que são para ser e do jeito como elas devem ser.
“A gente chegou em Jaraguá do Sul na final da Copa de 1994, vimos o pênalti na rodoviária. A gente foi campeão e eu estava na rodoviária, nem sabia direito o que era Copa, mas foi bem bacana”, lembra Matheus. A chegada na nova cidade, junto com a vitória da seleção brasileira, parecia premeditar uma vida cheia de conquistas.
Por uma iniciativa dos pais de Matheus, Eugênio e Arlete, em busca do melhor para sua família, ele e as suas irmãs mais velhas Vanessa e Adriana vieram a Jaraguá do Sul, depois que Eugênio já havia vindo à cidade, abrindo o caminho para o restante da família.
O pai, natural de Rio dos Cedros, já conhecia a região e também tem irmãos aqui, como Jaime, padrinho de Matheus, que assim como ele também faz aniversário no dia 25 de julho.
Já na cidade, o primeiro lugar que Matheus viveu foi no bairro Barra do Rio Cerro. De tradição alemã, a diferença entre as culturas foi uma novidade para o menino.
“O sotaque também, eu lembro que quando era criança isso que me chamou mais a atenção, ‘nossa, o povo aqui fala diferente’. E hoje, para mim, é em Minas que fala diferente, porque já estou bem acostumado”, ele lembra.
Interesse por descobrir
Desde criança, Matheus já demonstrava um interesse para as descobertas e invenções, um caminho que naturalmente foi sendo construído em sua vida. “Lá em casa era assim, carrinho era desmontado, aberto para pegar o motorzinho e aí eu o instalava, pegava uma tampa de margarina antiga que era redonda, cortava, fazia um ventilador”, ele conta.
Matheus ainda brinca dizendo que, se fosse criança hoje, o celular sobre a mesa da casa onde mora, no bairro Nereu Ramos, teria boas chances de já estar todo aberto. “Eu achava muito legal poder ver como funciona e acho que talvez foi natural o caminho de evoluir para uma área que fosse voltada à pesquisa”, ele diz.
Hoje, Matheus, formado em Engenharia Mecânica e com especialização em motores, é pesquisador na área de propriedade intelectual, mesma área do seu mestrado, que está prestes a concluir.
Aqui, mais uma vez, o fluxo natural das coisas – e o bom presságio que vem o acompanhando desde 1994 – entraram em campo.
Inicialmente, Matheus havia se inscrito para fazer pós-graduação em gestão de projeto inovador, para continuar os estudos próximo da área em que atua. Matrícula feita, tudo acertado, ele recebeu a notícia de que o curso teria que ser adiado para o próximo semestre, por algum problema.
No dia seguinte, porém, o mestrado em propriedade intelectual foi aberto, que era exatamente o que Matheus buscava. “Aí fiz a prova, tinha curto período, não tive muito tempo para estudar, passei, deu certo e agora defendo dia 4 de agosto”, conta, animado.
Felicidade em dobro
A animação pela defesa do mestrado também tem outro motivo. Ou melhor, dois. Matheus e a esposa Daiane esperam pelas gêmeas Mariana e Helena, que devem chegar em outubro, e ele logo poderá se dedicar totalmente à nova família que cresce.
Como tudo na vida de Matheus, Daiane também apareceu na hora certa. Ele conta que a conheceu em seu trabalho, quando ia almoçar. “Eu via ela voltando do almoço dela, aí cruzei o olhar, achei muito linda, foi ali que eu falei ‘acho que ela é a escolhida’”, ele lembra.

Do mestrado à família: Matheus agora quer se dedicar a nova e mais surpreendente fase de sua vida | Foto Eduardo Montecino OCP
A partir dali, o fluxo que faz tudo acontecer como tem que ser deu seu empurrãozinho. Matheus estava para se formar na universidade e pensou que não haveria melhor momento do que a formatura para chamá-la para sair. Foi por meio de uma amiga em comum que Matheus convidou Daiane para a festa.
“Conversamos por mensagens, depois acho que na época a rede social era o Orkut, conversávamos por lá também, aí levei os convites, ela foi, e lá foi o primeiro beijo e a gente ficou junto desde então. Vai fazer oito anos em outubro”, conta. O casamento aconteceu cinco anos depois que o casal se conheceu, com missa e festa no Seminário de Corupá.
Naquela semana, chovia forte, lembra o casal. A chuva deu trégua na cerimônia, mas foi logo os convidados começarem a sair da Igreja que ela retornou. “Só as cerimonialistas correndo com guarda-chuva”, lembra Matheus. Mas chuva no dia do casamento é sinal de sorte, como conta a tradição. Sorte que vem acompanhando a vida de Matheus.
Dedicação
Ou será que tudo também é fruto de muita dedicação? Pois foi esse o maior ensinamento que Matheus e suas irmãs receberam do seu pai, que faleceu neste ano.
“A gente sempre tem que fazer as coisas do melhor jeito possível, fazer o melhor que consegue, porque aí vai se dar bem em qualquer coisa na vida”, ele revela.
De fato, a dedicação e também as oportunidades que Matheus encontrou em Jaraguá do Sul vêm lhe garantindo as conquistas na vida e na carreira.
Foi esse conjunto, de uma boa cidade, com uma boa cultura, bons indicadores e boas oportunidades, que Matheus acredita que seu pai e sua mãe tenham vislumbrado, há 24 anos, quando decidram trazer a família para a cidade.
“Acho que foi a escolha certa. Se eu não tivesse vindo a Jaraguá provavelmente não teria crescido tanto, evoluído tanto. A cidade me deu muito, talvez muito mais do que seu fosse me enxergar como criança, do que teria imaginado lá em Minas”, diz Matheus.
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