Se o ano passado foi histórico para o taekwondo de Jaraguá do Sul através das inúmeras conquistas a nível estadual e nacional, o 2019 já iniciou de forma especial para a modalidade.
Na última sexta-feira (8), as atletas Stefani Maria Roteski e Polyana Larissa Rodrigues Galvão foram campeãs do Grand Slam, que reuniu os melhores atletas nacionais, no Parque Olímpico do Rio de Janeiro.
Mais do que as medalhas de ouro, as jaraguaenses garantiram vaga para seleção brasileira que representará o país no Campeonato Pan-Americano Cadete, no mês de junho, nos Estados Unidos.
Apesar do alto nível técnico do Grand Slam, disputado por mais de 300 lutadores, a dupla chegou ao título com muita autoridade.
Na categoria Cadete até 47kg, Stefani precisou vencer três combates para subir ao lugar mais alto do pódio. Os placares foram de 24×4 (quartas de final), 26×12 (semifinal) e 28×8 (final).
“A sensação de ganhar é uma das melhores que tem pelo esforço que tivemos nos treinos. É uma conquista enorme e só tenho a agradecer todos que me ajudaram e apoiaram nesses momentos”, disse.
Já Polyana competiu no Cadete até 55kg e faturou o ouro após duas lutas, nas quais venceu por 25×14 (semifinal) e 16×6 (final).
“Era um sonho lutar no mesmo local das Olímpiadas de 2016, que eu vi na televisão. Hoje (sexta-feira) tive a honra de estar lutando e ainda medalhando ouro e agora integrante titular da seleção brasileira. Representar o Brasil é uma emoção incrível”, destacou.
Busca por apoio
Mesmo com o lugar assegurado na seleção, as jaraguaenses precisam de ajuda para estar no Pan-Americano, nos Estados Unidos. Isso porque, a Confederação Brasileira de Taekwondo (CBTKD) não arcará com nenhuma despesa, como passagem, hotel e alimentação.
Com isso, a equipe já começa a correr atrás de patrocínios para levar tanto as atletas como a técnica Alessandra Trevisan, que acompanhou a dupla no Grand Slam e foi convocada pela CBTKD para ser treinadora da seleção no Pan.
“Elas (Stefani) tiveram placaras bem elásticos em todas as lutas. Isso mostra que estão no caminho certo. A Secel (Secretaria de Cultura, Esporte e Lazer) nos ajuda muito durante o ano, mas agora os custos serão muito altos, porque como é nos Estados Unidos, elas ainda terão que fazer documentação, passaporte e registro internacional”, ressaltou Trevisan.
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