Dentro de campo, os ventos sopram a favor do Flamengo! No último fim de semana, o clube que possui a maior torcida do país comemorou duas grandes conquistas: a Copa Libertadores da América, após 38 anos do primeiro título continental, e o Campeonato Brasileiro. Contudo, fora das quatro linhas pode-se dizer que nem tudo vai bem.
Passados mais de nove meses do trágico incêndio ocorrido no Ninho do Urubu, que vitimou dez jovens atletas das categorias de base, seis famílias ainda tentam chegar a um acordo com a direção do Flamengo para receber indenizações. Uma delas é a família do indaialense Bernardo Pisetta, que morreu no triste episódio aos 14 anos. Até agora, oficialmente, apenas quatro famílias aceitaram propostas do clube carioca.
Logo após o incêndio, em fevereiro, um acordo extrajudicial proposto pelo Ministério Público do Trabalho e Defensoria do Rio de Janeiro definiu uma indenização conjunta aos familiares no valor de R$ 2 milhões para cada vítima e uma pensão de R$ 10 mil mensais até a data em que os meninos completariam 45 anos de idade. Entretanto, o clube recusou a proposta.
O valor total das indenizações seria de R$ 20 milhões, cerca de um quarto do que o time arrecadou como premiação pela campanha vitoriosa na Copa Libertadores. Somando os avanços de todas as fases até o título, o Flamengo embolsou US$ 19 milhões, ou seja, aproximadamente R$ 80 milhões.
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