O incêndio que resultou na morte de dez atletas no Ninho do Urubu, Centro de Treinamento do Flamengo, no dia 8 de fevereiro, ganhou mais um capítulo nesta terça-feira (11).
O ex-presidente do Flamengo Eduardo Bandeira de Mello e outras sete pessoas foram indiciadas pela Polícia Civil do Rio de Janeiro por homicídio com dolo eventual (quando se assume o risco de matar).
O inquérito também pede o indiciamento de engenheiros do clube, a empresa de contêineres NHJ, e um técnico de refrigeração.
Vale lembrar que das dez vítimas da tragédia, dois eram catarinenses: Vitor Isaías, de Florianópolis, e Bernardo Pisetta, de Indaial. Outros três atletas ficaram feridos na ocasião.
Os jovens dormiam em contêineres e o fogo teria começado após um curto-circuito em um aparelho de ar-condicionado de um dos dormitórios.
Segundo a planta original, o local seria destinado a um estacionamento e não poderia receber as estruturas. Recentemente, o Flamengo conseguiu os alvarás necessários e o CT pôde voltar a ser utilizado.
Indiciados
- Danilo da Silva Duarte, engenheiro da NHJ
- Edson Colman da Silva, técnico em refrigeração
- Eduardo Bandeira de Mello, ex-presidente do Flamengo
- Fábio Hilário da Silva, engenheiro da NHJ
- Luis Felipe Pondé, engenheiro do Flamengo
- Marcelo Sá, engenheiro do Flamengo
- Marcus Vinícius Medeiros, monitor do Flamengo
- Weslley Gimenes, engenheiro da NHJ
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