Após não cumprir os prazos de dois dias na última semana, Daniel Alves pagou a fiança de 1 milhão de euros (cerca de R$ 5,4 milhões) e deixou a prisão de Barcelona nesta segunda-feira (25). Mas uma dúvida ficou no ar. Como o jogador e seus representantes teriam feito o depósito?
Mesmo com um patrimônio avaliado em 60 milhões de euros (cerca de R$ 324 milhões), o brasileiro não pode movimentar parte do dinheiro por conta de um processo de pensão alimentícia de dois filhos com a ex-esposa, Dinorah Santana. Além disso, ele está com a fortuna na Espanha bloqueada desde a acusação de estupro.
Segundo o jornal catalão La Vanguardia, a defesa do lateral precisou recorrer a empréstimos não bancários e a advogada Inés Guardiola usou como garantia os 6,8 milhões de euros (R$ 36,6 milhões) que ele tem a receber do Fisco espanhol.
Esse valor é de uma ação na Justiça em relação a tributação das cobranças pelos serviços de intermediação do agente Joaquín Macanás, na altura da renovação de seu contrato com o Barcelona entre 2013 e 2014.
O veículo afirma que o dinheiro depositado por Daniel Alves não provém do valor que ele tem a receber da Fazenda e não teria vindo de nenhum banco.
Condenado a quatro anos e meio de prisão no dia 22 de fevereiro por ter abusado de uma mulher em uma boate de Barcelona, na Espanha, em 2022, o brasileiro teve o pedido de liberdade provisória aceito aceita na última quarta-feira (20).
Para evitar uma possível fuga do jogador, a Justiça espanhola determinou a entrega dos seus passaportes brasileiro e espanhol, o afastamento por 1km e proibição de qualquer contato com a vítima, além de se apresentar ao tribunal semanalmente.
