Preso desde o final de março em Tremembé, interior de São Paulo, Robinho tem participado de diversas atividades no local.
Segundo o jornal britânico “The Sun”, o ex-jogador condenado pelo crime de estupro está fazendo curso de eletrônica e aprendendo a consertar TVs e rádios.
Além disso, o ex-atacante também se ofereceu para dirigir um programa de leitura, que distribui 500 livros por mês para outros presidiários.
“Robinho está mantendo a cabeça baixa e seguindo em frente silenciosamente. Ele está sendo um presidiário exemplar e não teve problemas com outros presos. Ele está se mantendo ocupado. Ele se inscreveu em um curso de eletrônica aprendendo a consertar TVs e rádios. Ele tem que fazer 600 horas de aprendizado remoto para se qualificar nessa área. É difícil dizer se ele está gostando ou não, mas está ajudando a passar o tempo”, disse o advogado Mario Rosso Vale, ao tablóide inglês.
Robinho, de 40 anos, foi condenado na Itália a nove anos de prisão em regime fechado pelo crime de estupro. O Superior Tribunal de Justiça (STJ) homologou a sentença e determinou o cumprimento da pena no Brasil.
O caso
O caso aconteceu na Sio Café, uma conhecida boate de Milão, na madrugada do dia 22 de janeiro de 2013. Uma mulher albanesa disse que foi embriagada e abusada sexualmente pelo atacante, o amigo Ricardo Falco e outros quatro homens enquanto estava inconsciente.
Em depoimento, em abril de 2014, Robinho negou a acusação. Ele admitiu que manteve relação sexual com a vítima, mas disse que foi uma relação consensual de sexo oral e sem outros envolvidos.
A primeira condenação do jogador foi em 2017, época em que jogava no Atlético-MG. Depois, ele passou pelos turcos Sivasspor e Istambul Basaksehir. Em outubro de 2020, Robinho chegou a ser anunciado pelo Santos, mas após a grande repercussão pelo caso de estupro, o clube rompeu contrato.
No dia 20 de março, a Corte Especial do Superior Tribunal de Justiça (STJ) homologou a sentença de nove anos de prisão por estupro coletivo, a qual ele foi condenado em todas as instâncias na Itália, para ser cumprida no Brasil. A votação terminou 9 a 2.