A tragédia que matou 10 jogadores das categorias de base do Flamengo na última sexta-feira (8) ligou o alerta dos mais diversos clubes do país, que hospedam em seus alojamentos jovens atletas que buscam o sonho de se tornar jogador profissional.
Em Jaraguá do Sul, dois clubes profissionais desenvolvem o trabalho de base e tem a estrutura dos seus respectivos estádios como a casa de muitos meninos.
Juventus
Ao contrário do Ninho do Urubu, no Rio de Janeiro, o cinquentenário Juventus possui o alvará de funcionamento dos Bombeiros Militares para uso do alojamento, anexo às arquibancadas do João Marcatto.
No ano passado, aliás, o local passou por melhorias de limpeza e segurança, impostas pelo órgão e vigilância sanitária.
Como o Moleque Travesso encontra-se em fase de avaliações, apenas 10 atletas, com idade entre 17 e 20 anos, moram atualmente nas dependências do Moleque Travesso, vindos de Santa Catarina, Paraná, Rio Grande do Sul e Bahia.
“O Juventus vem adequando-se a todas as normas preventivas progressivamente, essencialmente pelo fato do alto custo. Ou seja, conforme nossos resultados e apoios, melhores serão as condições de nossas estruturas”, disse Eduardo Rodrigues, gerente de futebol.
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Sport Club Jaraguá
Já pelos lados da Barra do Rio Cerro, o Sport Club Jaraguá tem a licença para uso da estrutura do estádio do Botafogo como um centro de treinamento e sede para jogos, por exemplo.
“Temos tudo que é exigido pelos bombeiros. Podemos garantir que cuidamos muito bem dos nossos atletas e fazemos com que eles se sintam mais protegidos na nossa casa, que também se torna o lar deles”, declara Da Silva.
Caso haja alguma irregularidade, o Jaraguá terá um prazo para tomar as devidas providências. Hoje, 20 jovens entre 17 e 20 anos estão no alojamento do Leão, anexo ao campo. Monitorados 24h por dia, eles vieram de Santa Catarina, São Paulo, Bahia e até de Camarões.
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