O sonho de um catarinense já tem data e local para ser realizado. Saimon Oliveira fará sua primeira luta no UFC no dia 22 de janeiro, na Califórnia, nos Estados Unidos.
Aos 30 anos, o atleta de MMA, nascido em Urussanga e criado em Cocal do Sul, cidades vizinhas no Sul de Santa Catarina, viu seu sonho se tornar realidade no dia 7 de setembro deste ano ao vencer o mexicano Jose Alday, no ‘Contender Series’, em Las Vegas. A vitória do catarinense agradou o presidente da maior organização de MMA do mundo, Dana White, e lhe rendeu um contrato com o UFC.
O lutador relembra a dificultosa caminhada até atingir uma de suas metas profissionais. “Assinar esse contrato com o UFC sempre foi um sonho pra mim. Me dediquei a vida toda pra isso. É a realização de um sonho. Já mudou alguma coisa, mas ainda vai mudar muito minha vida”, destaca.
No UFC 270, Oliveira terá como adversário na categoria peso-galo o norte-americano, Tony Gravely. O catarinense não esconde vontade de fazer uma excelente estreia e representar bem o país. “Por ser minha primeira lutar quero entrar pra impressionar. Estou muito feliz de representar o Brasil no UFC. Essa primeira luta vai ser a mais importante da minha vida, assim como todas as que eu faço. Eu sempre entro pensando que eu tenho que entrar, fazer bonito. E nessa estou com esse pensamento também”, reforça.
O gosto pelas lutas desde criança
A trajetória de Oliveira nas artes marciais teve início aos oito anos, quando o menino que vivia em Cocal do Sul ingressou no Karatê. Seis anos depois, um novo estilo de luta o chamou atenção: O Muay Thai.
Nesta modalidade, o catarinense ficou até os 18 anos, até entrar para o mundo do Jiu-jitsu, do Boxe e depois no MMA profissional. A profissionalização no esporte fez com que Oliveira fosse residir em Balneário Camboriú, onde ficaria mais próximo de uma rotina adequada de treinos e passaria a integrar a equipe Astra Fight Team.
Atualmente agenciado por Marcelo Brigadeiro, o lutador soma títulos em eventos internacionais, como na Espanha e no Japão, além de outras conquistas importantes e um cartel profissional de 18 vitórias e uma derrota.
Mesmo com todos os desafios na carreira, o atleta frisa que nunca duvidou de seu potencial. “Eu sempre acreditei que iria chegar. Nunca tive dúvidas que um dia assinaria com o UFC, pois me dediquei muito pra isso. Passei por momentos difíceis, mas sempre tive na mente que iria dar certo”, finaliza Oliveira.
Texto: Fabrício Júnior
