A grande polêmica envolvendo a última rodada da primeira fase do Campeonato Catarinense ganhou novo capítulo. Nesta segunda-feira (24), o Barra informou que entrará com um pedido de impugnação no Tribunal de Justiça Desportiva de Santa Catarina (TJD-SC) do jogo contra o Caravaggio.
A partida no Sul do Estado se encaminhava para um empate sem gols, quando o volante Natan, do Barra, marcou gol no último lance e deu a vitória para o time de Balneário Camboriú. O árbitro Bráulio da Silva Machado validou o gol e encerrou o confronto. Porém, anulou o lance após o apito final e gerou muita revolta pelos lados do Pescador.
A vitória colocaria o Barra nas quartas de final da competição e manteria a equipe na briga por uma vaga na Série D do Brasileiro, mas o empate eliminou as duas chances do time do litoral e colocou o Joinville no mata-mata.
Segundo o diretor do Departamento de Arbitragem da Federação Catarinense de Futebol (FCF) , Kleber Lúcio Gil, a entidade manterá o resultado registrado em súmula e aguardará o julgamento do TJD-SC sobre o processo movido pelo Barra.
“A regra 5 prevê que o árbitro, mesmo após encerrar a partida, pode rever alguma decisão, desde que ainda esteja dentro de campo. O maior erro foi de procedimento, ele (Bráulio) poderia ter comunicado melhor, deixar claro que marcou a falta, com mais transparência para todos os que estavam acompanhando o jogo. Poderia ter posicionado o time para a cobrança da falta e, depois disso, encerrar a partida, disse.
Na súmula, Braúlio relatou que expulsou o técnico do Barra, Eduardo Souza, “por invadir o campo de jogo indo em direção a equipe de arbitragem e reclamando de forma persistente e acintosa contra as decisões da mesma. Tal atitude incitou os demais jogadores, suplentes e dirigentes a invadir o campo e reclamar provocando um tumulto. Foi necessário a intervenção do policiamento para conter a atitude dos invasores”. No entanto, não explicou o motivo da anulação do gol.