Amigo e segurança do ex-jogador Robinho, Rudney Gomes da Silva foi encontrado morto em um estacionamento de um prédio no bairro do Gonzaga, em Santos (SP).
O homem de 46 anos e outros três amigos foram citados no processo que levou Robinho à prisão por estupro, mas nenhum foi condenado.
De acordo com a Polícia Civil, ele se suicidou, e, segundo o portal LeoDias, Rudney caiu do 11ª andar de um prédio na Avenida Ana Costa. O corpo do segurança foi parar em uma galeria vizinha, e logo recolhido para o estacionamento até a ambulância chegar.
Na noite do crime contra a mulher albanesa, em 2013, Robinho e amigos estavam comemorando o aniversário do próprio Rudney em uma boate de Milão, na Itália.
Robinho foi condenado na Itália a nove anos de prisão em regime fechado. O Superior Tribunal de Justiça (STJ) homologou a sentença e determinou o cumprimento da pena no Brasil.
O caso
O caso aconteceu na Sio Café, uma conhecida boate de Milão, na madrugada do dia 22 de janeiro de 2013. Uma mulher albanesa disse que foi embriagada e abusada sexualmente pelo atacante, o amigo Ricardo Falco e outros quatro homens enquanto estava inconsciente.
Em depoimento, em abril de 2014, Robinho negou a acusação. Ele admitiu que manteve relação sexual com a vítima, mas disse que foi uma relação consensual de sexo oral e sem outros envolvidos.
A primeira condenação do jogador foi em 2017, época em que jogava no Atlético-MG. Depois, ele passou pelos turcos Sivasspor e Istambul Basaksehir. Em outubro de 2020, Robinho chegou a ser anunciado pelo Santos, mas após a grande repercussão pelo caso de estupro, o clube rompeu contrato.
No dia 20 de março, a Corte Especial do Superior Tribunal de Justiça (STJ) homologou a sentença de nove anos de prisão por estupro coletivo, a qual ele foi condenado em todas as instâncias na Itália, para ser cumprida no Brasil. A votação terminou 9 a 2.