A WEG representa um capítulo extremamente importante para o desenvolvimento de Jaraguá do Sul. Com a chegada da indústria, o Município deu um salto em termos evolutivos, impulsionando a região.
A historiadora Silvia Regina Toassi Kita revela que a cidade, inicialmente, tinha a economia vinculada mais à agropecuária do que à indústria, que foi surgindo ou se consolidando na década de 1960.

Historiadora Silvia Kita – Foto: @hermannimage
Nesse período, de grande importância para a economia local, é possível observar a evolução das empresas existentes, e o surgimento de novos empreendimentos, que alteraram de forma significativa a economia do município.
“WEG (1961), Marisol (1964), Malwee (1968) e Urbano (1960) juntam-se às empresas Marcatto (1923), Max Wilhelm (1923), Duas Rodas (1925), Kohlbach (1945), Malharia Marquardt (1937), Menegotti (1940), por exemplo, e temos a força do trabalho, feminina e masculina, sendo expandida, e a economia num crescente”, revela a historiadora.
Silvia explica que o desenvolvimento dessas empresas foi muito grande e, especialmente a WEG, trouxe uma ampliação econômica e social relevante. Assim, a região passou a atrair migrantes de outras cidades e estados, que em busca de oportunidades, mais que duplicaram a população em poucos anos.
“Em 1960, éramos 23.538 habitantes e, em 1980, passamos a ser 48.534 habitantes. A população cresceu porque a indústria proporcionou isso. Não somente com empregos diretos, mas também indiretos, ampliação do comércio e de prestadores de serviços”, aponta.
Conforme a historiadora, a população urbana se consolidou, e o pessoal ocupado na indústria triplicou. A WEG, em 1976, já empregava 1.550 pessoas e, quatro anos depois, 3.542 colaboradores, passando a ser a maior produtora de motores da América Latina.
O município, de acordo com Silvia, precisou ampliar e abrir ruas, instalar postos de saúde, escolas, centros de educação infantil, visando atender a população que cada dia crescia mais.
E o apoio da empresa à comunidade também se concretizou na cultura, na educação, no esporte, às entidades. Nos grandes projetos municipais, como Schützenfest ou Revitalização do Centro Histórico, a disponibilização de recursos humanos e financeiros foi importante para consolidar essas atividades.
“O programa anual de Ação Comunitária, atinge inúmeras pessoas, bem como a Escolinha da WEG, uma referência. Além disso, a experiência dos colaboradores da WEG foi colocada à disposição, para outras atividades, como nos conselhos públicos, de hospitais, entidades e de empresas”, destaca Silvia.
“Enfim, a WEG conquistou seu espaço em seu ramo industrial e, por consequência, auxiliou Jaraguá do Sul a se desenvolver econômica e socialmente”, completa.
Weg, potência mundial

Juarez Kissmann – Diretor Superintendente da WEG Equipamentos Elétricos Argentina
Fundada há 60 anos, a empresa global de equipamentos eletroeletrônicos hoje atua principalmente no setor de bens de capital com soluções em máquinas elétricas, automação e tintas, para diversos setores, incluindo infraestrutura, siderurgia, papel e celulose, petróleo e gás, mineração, entre muitos outros.
A WEG é destaque em inovação pelo constante desenvolvimento de soluções para atender as grandes tendências voltadas à eficiência energética, energias renováveis e mobilidade elétrica.
Com operações industriais em 12 países e presença comercial em mais de 135 países, a companhia possui mais de 33 mil colaboradores distribuídos pelo mundo. Em 2020, a WEG atingiu faturamento líquido de R$17,5 bilhões, destes, 56% proveniente das vendas realizadas fora do Brasil.
Essa incrível jornada é escrita pelas mãos de milhares de colaboradores que passaram pela empresa e pelos que ainda se doam para fazer dela a potência mundial que é.
O diretor superintendente da WEG Equipamentos Eléctricos na Argentina Juarez Kissmann, é o expatriado mais antigo da empresa. Ele iniciou carreira na WEG em 1982 e, no ano 2000, saiu do Brasil.
Kissmann conta que em junho de 1981, a WEG recrutava sua primeira turma de engenheiros Trainees e lá estava ele, ansioso por uma oportunidade.
“Éramos em torno de 20 profissionais recém-formados, que davam seus primeiros passos rumo a um futuro promissor, e eu tive a sorte de haver optado pela área de Manutenção, justo quando a WEG iniciava sua primeira grande expansão e diversificação de negócios”, revela.
Nessa época, recorda o diretor, a empresa construía novas fábricas. Foi numa delas, aplicando seus conhecimentos acadêmicos de engenharia elétrica e com muita vontade de se desenvolver, que acabou ficando e tendo que mudar de área – agora um divulgador técnico de contatores, relés e chaves de partida.
“Era o nascimento da então WEG Acionamentos, da qual fiz parte durante praticamente 19 anos, havendo galgado o posto de chefia e depois gerência de vendas”, comenta.
Entretanto, os desafios nunca deixaram de suceder, e aquela ansiedade lá do início se transformou em orgulho de ver crescer cada vez mais aquela empresa que um dia o acolheu e lhe deu asas.
Em 2000, Kissmann pôde experimentar nova sensação, a de se tornar um expatriado, de ter que lidar com mais um desafio: administrar e fazer crescer uma filial fora do Brasil. “De ter que transferir aquele ‘sangue WEG’ que me corria nas veias para um grupo de pessoas que pouco ou nada sabiam da mesma. Tocar uma filial é ser WEG, sem estar na WEG”, enfatiza.
Segundo o diretor, lá se foram mais 21 anos de muita luta e aprendizado, vivendo altos e baixos de uma economia cambiante, sempre com o mesmo orgulho de pertencer à grande família WEG.
“Havendo eu participado de dois terços dessa história, só posso almejar um futuro ainda mais pujante a esta empresa que hoje acolhe e dá oportunidades a dezenas de milhares de pessoas ao redor do mundo”, salienta.
A Alegria de Pertencer
Há 25 anos atuando na WEG, o colaborador Valdino Hilbert, de 46 anos, atua na Seção Usinagem de Fundidos A. Para ele, uma das maiores alegrias é ver a evolução da empresa.
“Tenho a sensação de pertencimento, pois faço parte dessa história e dessa evolução há 25 anos. Durante todos esses anos, pude ver a empresa crescer e prosperar, sempre proporcionando o desenvolvimento profissional e pessoal a seus colaboradores”, ressalta.
Colaborador Valdino Hilbert
Hilbert diz que teve o privilégio de participar da evolução da filial em Linhares, no Espírito Santo, durante 8 anos, e que possui muito orgulho de fazer parte dessa história.
“Desejo que a WEG continue nessa evolução, investindo em novas tecnologias, buscando novos mercados e proporcionado oportunidade para seus colaboradores e familiares, sempre respeitando seu principal capital, que são as pessoas, como faz há 60 anos”, declara.
Contribuir com essa trajetória de sucesso também orgulha a colaboradora Bárbara L. Coelho Stoltenberg, de 36 anos, que há 14 se dedica à empresa. Para ela, é gratificante ver a trajetória brilhante da multinacional ao longo dos anos.
“E saber que, junto a todos os demais colegas, pude contribuir com esta história de sucesso. Espero que a WEG alcance voos sempre mais altos e continue sendo referência de crescimento consistente e sustentável, deseja a funcionária, que atua no Controle de Qualidade.
Colaboradora Bárbara Coelho Stoltenberg
Oportunidade de crescimento
Com 25 anos de empresa, Roselia Anziliero, 49 anos, viu muitas pessoas entrando, destacando-se e assumindo cargos importantes dentro da companhia. Ela ressalta a importância da oportunidade de crescimento oferecida pela WEG.
A colaboradora atua na seção de Alimentação e Nutrição e afirma ter muito orgulho de fazer parte do crescimento da empresa. “A WEG é uma empresa que nos surpreende a cada dia com seu enorme crescimento, que está cada vez mais rápido”, aponta.
Roselia almeja que a empresa nunca pare de se desenvolver e continue dando oportunidades aos jovens que precisam de emprego. Ela diz que, para a maioria dos jovens de Jaraguá do sul, a WEG é o futuro.
“Tenho certeza de que ainda temos muito para ver em relação ao crescimento desta empresa, que está sempre se adaptando às mudanças e dificuldades. Sou grata por tudo que foi proporcionado a mim e minha família pela WEG. Temos orgulho de ser WEG!”, garante.
Colaboradora Roselia Anziliero
Com mais de 33.300 colaboradores e mais de 3.600 engenheiros, a WEG investe pesado em capacitação: em 2020, foram mais de R$ 757 milhões investidos em pessoas (benefícios, treinamentos). Com isso, ocorreram 10.922 participações em treinamentos externos nas entidades parceiras ou in company.
Para a colaboradora Eloane Junia Pereira, de 25 anos, ter a oportunidade de atuar em um time tão qualificado e em uma empresa com um dos maiores níveis tecnológicos do mundo é, além de uma honra, muito gratificante para um profissional.
A jovem atua há 1 ano e 6 meses na área de vendas de Energia Solar Distribuída e garante que a WEG proporciona um ambiente único para crescimento dos seus colaboradores. “Estar inserida no processo evolutivo da companhia é o sonho de qualquer profissional da área, assim como era o meu”, afirma.
Apesar de sua jornada na empresa estar apenas começando, Eloane diz que o objetivo não é somente contribuir para o desenvolvimento técnico e comercial da WEG. “Mas, também, enquanto engenheira de energia, aumentar a participação feminina no setor tecnológico e de engenharia do Brasil, no intuito de crescer juntamente com a companhia”, ressalta.
Quanto ao futuro da WEG, o desejo da profissional é que cada vez mais a empresa possa ter a oportunidade de participar do desenvolvimento do Brasil e do mundo, através de inovações tecnológicas que proporcionem conforto, segurança, sustentabilidade, agilidade e que facilitem o trabalho e a vida da humanidade – assim como já tem feito há 6 décadas.
“Espero que cada vez mais a tecnologia produzida pela WEG possa alcançar o maior número de cidades e, assim como mudou os rumos de Jaraguá do Sul, que também o possa fazer em todas as cidades do país”, aponta.
Colaboradora Eloane Junia Pereira