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Uma taça de vinho tinto por dia faz bem para a saúde?

Foto: Freepik

Por: Priscila Horvat

30/05/2025 - 10:05

O consumo de vinho tinto costuma ser associado a benefícios para a saúde cardiovascular, especialmente quando feito de forma moderada. Rico em antioxidantes naturais, como o resveratrol, o vinho contém substâncias que ajudam a neutralizar os radicais livres e podem contribuir para a prevenção de doenças crônicas e do envelhecimento celular precoce.

Entre os efeitos mais estudados, está a elevação dos níveis de HDL, conhecido como colesterol bom, que atua na eliminação do LDL, o colesterol ruim, associado a um maior risco de infarto e acidente vascular cerebral (AVC). Além disso, por ser derivado da uva, o vinho oferece vitaminas do complexo B e minerais como ferro, potássio e magnésio.

No entanto, os benefícios observados na literatura científica estão sempre ligados ao consumo comedidamente controlado. Em geral, a dose segura é de até uma taça por dia para mulheres e até duas para homens. Quantidades acima desse limite já são associadas a efeitos negativos à saúde, como o aumento do risco de doenças hepáticas, dependência química, danos neurológicos e câncer.

O alerta ganha ainda mais peso com a recomendação da Organização Mundial da Saúde (OMS), que reforça que não há um nível de consumo de álcool considerado totalmente seguro. A entidade orienta que o consumo de bebidas alcoólicas não deve ser incentivado como estratégia de promoção da saúde, mesmo que existam potenciais efeitos benéficos associados a determinadas substâncias encontradas no vinho.

Quem deseja aproveitar os antioxidantes da bebida sem correr os riscos do álcool pode recorrer a alternativas como o suco de uva integral ou ao consumo de frutas in natura, especialmente uvas roxas e frutas vermelhas. Esses alimentos também fornecem compostos bioativos capazes de ajudar na proteção celular e cardiovascular.

Por isso, antes de transformar o hábito de beber vinho em rotina diária, é fundamental considerar o histórico de saúde pessoal e os possíveis riscos envolvidos. A moderação, neste caso, é mais do que recomendada: é essencial.

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Priscila Horvat

Jornalista especializada em conteúdo de saúde e puericultura.