O reality show culinário “Virei o Chef”, produzido pelo OCP News, está chegando à reta final: o nome vencedor será revelado já no mês de agosto. São 12 participantes, vindos de diferentes regiões do Brasil, na disputa pelo título desta primeira temporada. Os episódios, que mostram o desempenho de cada cozinheiro na execução de seu prato, vão ao ar todos os sábados nos canais da Rede OCP, por volta das 8h.
Apenas quatro competidores serão selecionados para a grande final, que será realizada no dia 12 de agosto, no Jaraguá Park Shopping, com transmissão ao vivo do programa. Nessa etapa decisiva, os finalistas terão de preparar as receitas simultaneamente e, além da tradicional sabatina da bancada julgadora, também serão avaliados por convidados especiais e pelo público, que terá a oportunidade de votar online no seu cozinheiro favorito.
Nesta entrevista, os jurados oficiais do programa revelam em detalhes como está sendo a experiência de participar do reality, na difícil tarefa de ser a comissão julgadora. A cada episódio, a culinarista Juliana Nardelli, o chef Gabriel Kasser Leoni e o empresário do ramo gastronômico Luiz Felipe Krutzsch são os responsáveis pela avaliação dos competidores, levando em consideração não só qualidade, como as histórias e emoções por trás de cada prato.
Por aqui, eles destacam o quê mais os surpreendeu no perfil dos candidatos e no perfil dos pratos até o momento, assim como o quê os impressionou e as dificuldades que foram mais percebidas. Como não poderia faltar, também falam sobre as expectativas para a final da competição.
– O que mais surpreendeu até agora?
Juliana: O que mais me surpreendeu no perfil dos candidatos foi a diversidade. Temos participantes, homens, mulheres, gente jovem, gente não tão jovem. Alguns já com experiência profissional, outros que só cozinham em casa. Essa diversidade faz um time de 12 participantes muito competentes. Isso que eu achei o mais bacana. E o perfil dos pratos também me chamou muita atenção: temos pratos de família, pratos culturais, como de origem árabe e, ao mesmo tempo, pratos muito brasileiros, como a rabada e o feijão tropeiro. Existem ainda pratos já com uma essência mais autoral e pratos com cara de restaurante.
Luiz Felipe: O que mais me surpreendeu no perfil de cada participante foi a diferença da cultura. Cada participante tem o seu jeito, o seu toque e o seu diferencial, por serem todos de diferentes regiões. Não temos tantos participantes naturais daqui do município, então, isso causa uma grande diferença no sabor.
Gabriel: Acho que no lado humano, são pessoas de bem, pessoas que amam a gastronomia. Gostei muito da forma como os participantes se uniram, da forma como se respeitam, encorajam, como tem opinião forte a respeito dos seus concorrentes. Apesar de estarem disputando a mesma vaga, eles apoiam os seus colegas, eles acreditam, eles comentam. A interação deles tem sido fantástica, acho que isso foi o que mais me surpreendeu.
– Vamos falar de qualidade técnica: o que impressionou e quais foram as dificuldades mais percebidas?
Juliana: Deu para perceber que todos os 12 selecionados para essa primeira edição são bons cozinheiros. São pessoas que realmente cozinham em casa ou já oferecem os seus serviços para pequenos grupos. Ou, às vezes, até já trabalham em alguns restaurantes. As maiores dificuldades foram vistas na hora de apresentar sua receita: de terem a coragem de se dizer “eu sou um chef”, de estar diante das câmeras e contar a sua história para as pessoas.
Luiz Felipe: Em questão de qualidade técnica, eu percebi que quem mais pratica se saiu melhor e quem pratica pouco não teve aquele desenvolvimento tão ágil. Quem participa de eventos, faz cozinha voluntária, está sempre no meio da gastronomia, claro que se sai melhor. Isso não só na área da gastronomia, como em várias outras. Quanto mais você pratica, melhor você fica.
Gabriel: Alguns participantes tiveram dificuldade em questão de saber qual o equipamento certo utilizar, qual a técnica correta para aquela proposta do prato.
– E quais são as expectativas para as etapas finais da competição?
Juliana: As minhas expectativas para a final com os quatro selecionados é muito grande. Porque o nível dos 12 foi muito bom, imagina a gente selecionar quatro. Na grande final, eles vão estar com sangue nos olhos! Com certeza, vão dar o seu melhor. Penso que todos observaram e aprenderam com os outros, pensaram em melhorar o seu empratamento, escutaram as dicas dos chefes, as dicas dos colegas. Vão chegar na final quatro finalistas que, com certeza, vão surpreender todo mundo que estiver assistindo.
Luiz: Estou bastante ansioso para ver a reação de cada um, saber quem vai para a final e quem não vai. Quero muito ver a reação deles e acho que todos os participantes têm muita capacidade, são grandes profissionais. Com certeza, vai ser um desafio muito grande no currículo de cada um.
Gabriel: Na final, vão ser pratos muito difíceis de serem avaliados, porque todos estarão no mesmo nível. Vai ser realmente no detalhe que vamos decidir qual é o melhor. Aquele que se preparou mais, que se empenhou mais, que treinou: acredito que vai ser o que vai se destacar, o que vai se dar bem no curso.
– O que vai deixar saudade?
Juliana: Eu vou sentir falta desse clima de desafio, mas de um desafio amigável, que foi e está sendo. Porque, por mais que eles brinquem entre si, e se questionem – que um brinque que o prato do outro ficou assim ou que não ficou bom, que achou que a pessoa estava nervosa – eles são muito amigos. Eu espero que esse grupo continue unido, se apoiando e crescendo daqui pra frente. Cozinhando juntos, compartilhando receitas e trocando conhecimentos.
Luiz: A energia de estarmos todos nós juntos vai fazer falta. Cada um é de uma cultura, cada um é de um lugar. Isso agrega bastante para nós, não só em questão de conhecimento, mas em questão de amizades também. Creio que a gente vai levar bastante de cada um daqui para frente.
Gabriel: Sem dúvidas, o que vou sentir falta vai ser essa companhia de todos juntos, das gravações e das risadas. Dessa emoção de estar conhecendo gente nova e, principalmente, das pessoas que estão nesse projeto.
Saiba mais sobre os jurados
Com um percurso inusitado no universo da cozinha, Juliana Nardelli veio para agregar novos critérios às avaliações. Desde o sétimo episódio do programa, a culinarista passou a fazer parte do time de jurados do “Virei o Chef” no lugar do chef Alex Caputo, que precisou se ausentar das gravações por motivos de saúde.

Foto: OCP News
Juliana, que é moradora de Jaraguá do Sul, se formou estilista de moda e já conheceu o mundo por conta da profissão. Porém, recentemente, a paixão pelas panelas transformou sua vida: uma participação no reality show MasterChef Brasil, em 2021, gerou uma reviravolta em sua carreira.
Ela, que começou a cozinhar quando descobriu que o filho Augusto, de 10 anos, tinha uma alergia muito severa à proteína do leite e da soja, agora se dedica exclusivamente à área. Atualmente, também atua como influencer digital e coordena projetos nas redes sociais Instagram, TikTok e Youtube, desenvolvendo conteúdos relacionados à gastronomia afetiva.
A contar com sua reputação e credibilidade, Juliana traz sempre conselhos e um olhar extremamente detalhista a cada novo episódio. Além das análises ao desempenho dos concorrentes, ela compartilha dicas e técnicas culinárias com os participantes, auxiliando-os em sua jornada de aprendizado e desenvolvimento.

Foto: OCP News
A bancada se faz completa sob o parecer do Chef Gabriel, que é profissional da área de gastronomia e atua há mais de 10 anos no ramo. Ele, que já foi docente de Gastronomia no Senac/RS, chef de cozinha de uma famosa rede de restaurantes nacional e cozinheiro no navios de cruzeiro, é hoje professor de gastronomia e coordenador da escola de profissões Chef Gourmet, local que inclusive serve como palco das gravações do reality.
Situado em Jaraguá do Sul, o instituto oferece cursos nos mais diversos temas relacionados à gastronomia, contando com professores experientes e um ambiente propício ao aprendizado prático. É de lá que também vem a expertise do terceiro componente do júri do “Virei O Chef”, Luiz Felipe Krutzsch.

Foto: OCP News
Membro da administração da Escola Chef Gourmet, Luiz Felipe é ainda proprietário do Restaurante Doutor Grill, um restaurante jaraguaense que oferece experiências gastronômicas de várias partes do mundo. O foco do cardápio está na excelência de cortes nobres e o insumos que conquistam o paladar dos amantes do bom churrasco – assunto do qual Luiz Felipe é especialista.
Confira aqui todos episódios desta temporada do reality show Virei o Chef!