Nas redes sociais, um conceito tem atraído a atenção, gerado curiosidade e despertado debates: a abrossexualidade.
Este termo, ainda pouco conhecido, refere-se a uma orientação sexual fluida, caracterizada por uma atração que varia conforme o tempo e o estado emocional da pessoa.
A abrossexualidade é uma forma de experimentar a atração por diferentes gêneros de maneira não fixa. Isso significa que uma pessoa abrossexual pode sentir atração por homens em um período da vida e, posteriormente, por mulheres, sejam cis ou trans.
Essa fluidez reflete uma experiência de atração dinâmica e que está em constante mudança.
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O termo “abrossexualidade” surgiu para descrever essa variação na atração sexual ao longo do tempo, e indica a orientação sexual de acordo com as experiências e sentimentos e estados emocionais individuais.
A abrossexualidade se distingue de outras orientações como a pansexualidade, por exemplo.
Enquanto os pansexuais são atraídos por pessoas independentemente do gênero, os abrossexuais experimentam períodos de atração que podem variar entre diferentes gêneros ou orientações ao longo do tempo.
A revista Gay Times destaca que “indivíduos abrossexuais podem ser gays por um tempo, assexuais em outro momento e depois bissexuais ou pansexuais”. Essas mudanças podem ocorrer em intervalos curtos ou longos, às vezes durando anos antes de uma nova transformação.
Recentemente, o termo ganhou visibilidade através de relatos pessoais nas redes sociais. Um dos exemplos mais notáveis é o da jornalista canadense Emma Flint, que compartilhou sua jornada de autodescoberta com a abrossexualidade em um artigo no jornal Metro.
Emma contou que levou 30 anos para compreender completamente sua orientação. Antes de se identificar como abrossexual, sentia-se perdida e desorientada.
À medida que a sociedade se torna mais aberta à diversidade, termos como a abrossexualidade se tornam cada vez mais comuns e ajudam a compreender as complexidades da orientação sexual humana.