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Mito ou verdade: Por que sentimos mais fome no frio?

Foto: Pixabay

Por: Luana Maia

30/05/2025 - 13:05 - Atualizada em: 30/05/2025 - 13:48

Você já percebeu que quando as temperaturas caem vem aquela vontade de um lanchinho? Seja uma sopa quentinha, um chocolate quente ou um pedaço de bolo, sentir mais fome no frio não é apenas uma sensação, é algo fisiológico.

O motivo? Durante o inverno, nosso organismo precisa trabalhar mais para manter a temperatura interna estável. Esse esforço extra exige gasto maior de energia, o que faz o corpo pedir mais combustível na forma de comida. Por isso, é normal que o apetite aumente, especialmente por alimentos ricos em carboidratos e calorias.

Valéria Machado, nutricionista e pesquisadora da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp), explica, “o carboidrato é a principal fonte de energia do corpo. Quando gastamos mais para aquecer o organismo, nosso corpo busca repor essa energia rapidamente.”

Para não cair na armadilha do excesso, Valéria sugere um planejamento cuidadoso das refeições. “Evitar ficar longos períodos sem comer ajuda a controlar a fome exagerada. Organizar os horários e escolher pratos balanceados faz toda a diferença,” destaca.

No cardápio, vale apostar em pratos nutritivos que trazem saciedade, como sopas com uma boa fonte de proteína à noite, e, no café da manhã, combinar o pão com ovos pode ser uma ótima opção para manter a saciedade por mais tempo.

Outra dica importante da especialista é buscar o apoio de um nutricionista para personalizar o cardápio, considerando suas preferências e necessidades.

Fome ou vontade de comer?

No inverno, aquele desejo por comidas reconfortantes e calorosas é comum. Mas vale ficar atento à diferença entre fome real e vontade de comer por impulso.

A fome verdadeira surge quando o corpo precisa de alimento, e qualquer comida, resolve essa necessidade. Já a vontade específica de um doce ou prato favorito costuma estar ligada à vontade emocional, que pode surgir por ansiedade, tristeza ou estresse.

“Aprender a ouvir o que sentimos é fundamental para manter uma alimentação saudável”, diz Valéria. Quando essa vontade vira uma forma de lidar com as emoções, é importante buscar não só orientação nutricional, mas também acompanhamento psicológico.

Uma estratégia útil é o diário alimentar, onde se registra o que comeu e como se sentia naquele momento. Isso ajuda a identificar padrões e a entender melhor a relação entre comida e sentimentos, promovendo um equilíbrio maior no dia a dia.

*Com informações do Portal Uol

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Luana Maia

Acadêmica de jornalismo e estagiária do OCP News