Clique aqui e receba as notícias no WhatsApp

Whatsapp

Mais de 57 mil pessoas foram impactadas pelos Trapamédicos em 13 anos

Foto Divulgação

Por: Felipe Elias

08/01/2020 - 11:01 - Atualizada em: 08/01/2020 - 11:58

Seja por intermédio do nariz vermelho e do figurino, dos cães e seus truques ou ainda da interação com a música. De alguma forma, os Trapamédicos conseguem transformar o ambiente por onde passam. Em 13 anos de trabalho, a ONG de Blumenau já impactou 57.302 pessoas em locais como o Hospital Santa Isabel, Hospital Santa Catarina, Hospital Santo Antônio, Asilo Casa São Simeão e Renal Vida. Atualmente, o grupo conta com cerca de 70 voluntários.

Além dos doutores em “besteirologia”, compõem os Trapamédicos outros três projetos: Alecrim Dourado, que faz intervenções com instrumentos musicais na ala psiquiátrica e UTI neonatal de hospitais; Trapacello, iniciativa que leva o acolhimento para as recepções das entidades por meio da música, e o TrapaPet, visitas acompanhadas de cães terapeutas, que só no ano passado tocou 262 idosos residentes da Casa São Simeão.

 

 

Contudo, não é somente com as intervenções que os Trapamédicos impactam vidas. Em 2019, o grupo doou R$ 10 mil para o Ambulatório de Cuidados Paliativos do Hospital Santo Antônio e ainda itens como cama hospitalar, liquidificador e ferro de passar para a Casa São Simeão. Isso foi possível graças ao apoio de diversos patrocinadores.

Foto Divulgação

Novos voluntários e capacitações

No último ano, o projeto TrapaPet ganhou reforços. Três cães e seis voluntários passaram a integrar o grupo, após um processo seletivo que contou com 39 participantes. Além disso, os integrantes dos Trapamédicos participaram de diversas capacitações, com objetivo de melhorar a atuação nas instituições.

 

“Foram sete encontros, desde oficina de maquiagem para clown (palhaço), quanto formações e palestras de desenvolvimento humano. Estas ações são essenciais para a evolução da equipe e também do projeto”, comenta Adriana Kreibich da Costa, presidente da ONG.

 

De acordo com ela, o balanço de 2019 foi bastante positivo. “Entendemos que o trabalho voluntário deve ser levado a sério e, durante esses 13 anos, procuramos passar isso para a comunidade. Costumo dizer que o sorriso de cada pessoa é o nosso maior pagamento, mas as outras conquistas também são importantes e só foram possíveis graças ao esforço dos integrantes, além das empresas e instituições que acreditam no projeto”, encerra.

Quer receber as notícias no WhatsApp?

Clique aqui e receba as notícias no WhatsApp

Whatsapp

Felipe Elias

Jornalista formado, em 2008, pela UniFiamFaam, em São Paulo (SP).