A educação de Jaraguá do Sul nunca deixa de surpreender. Prova disso, são os constantes prêmios nacionais que as escolas do nosso município recebem.
O mais recente desses destaques veio na Olimpíada Internacional Matemática Sem Fronteiras. Duas escolas jaraguaenses trouxeram para casa medalhas de ouro e prata, despontando nos rankings nacional e estadual.
A Olimpíada Internacional Matemática Sem Fronteiras é uma competição internacional criada em 1990 na França. O objetivo da competição é testar os conhecimentos matemáticos dos participantes.
Alunos do Ensino Fundamental e Ensino Médio competem em equipes e em provas divididas em três níveis: básico, júnior e sênior.

A Olimpíada de Matemática Sem Fronteiras é realizada no mundo inteiro | Foto: Colégio de Goiás
O Centro Educacional Loni Emmendoerfer foi a única escola do município a entrar no ranking nacional da Olímpiada com uma medalha de prata conquistada pela turma do 5º ano.
No ranking estadual, o centro levou a medalha de ouro, ficando entre as três escolas mais bem colocadas de Santa Catarina. A Loni Emmendoerfer foi fundada em 2007 e é referência na educação infantil na região.
O centro educacional conta com aulas diferenciadas que instigam a criatividade e a vontade de aprender. Natação, teatro, karatê, culinária, musicalização, dança e ioga, são algumas das atividades.
Para despertar o interesse pela matemática, a escola conta com a parceria da Zoom Educação Infantil e da Lego. As crianças utilizam as peças da Lego para montar estruturas que trabalham as habilidades de raciocínio lógico, trabalho em equipe e, claro, matemática.

Desde cedo, as crianças aprendem matemática com as peças da Lego | Foto: CE Loni Emmendoerfer
Prata de casa
Além do Centro Educacional Loni Emmendoerfer, outra escola jaraguaense se destacou na Olimpíada Internacional de Matemática.
O Colégio Marista São Luís recebeu três medalhas de prata, conquistadas pelas turmas do 6º, 8º e 9º ano. As medalhas garantiram que o colégio entrasse para o ranking com as melhores do estado.

O soroban é uma das ferramentas usadas pelos alunos do São Luís | Foto: Jaraguá AM
O resultado se deve, em grande parte, pela utilização de métodos inovadores de ensino. Com o “SuperCérebro”, por exemplo, os estudantes do São Luís aprendem matemática por meio de jogos japoneses.
O método do “SuperCérebro” inclui jogos de tabuleiro e o Soroban, um ábaco japonês que funciona como uma calculadora.
—-
Foto destaque: Eduardo Montecino