Afinal, quanto já foi investido no Parque Malwee?

Foto Eduardo Montecino/OCP News

Por: Gustavo Luzzani

27/09/2018 - 11:09 - Atualizada em: 27/09/2018 - 17:19

Manter um parque com 1,5 milhão de metros quadrados de mata preservada não deve ser fácil. Afinal, são 16 lagoas, mais de 35 mil árvores exóticas ou nativas do bioma Mata Atlântica e animais silvestres.

Nesta quinta-feira (27), o Parque Malwee completa 40 anos de existência e o Por Acaso, junto com o OCP News foi atrás das histórias e curiosidades do espaço.

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Segundo a presidente da Associação Recreativa Malwee (Armalwee), Edna Zamboni, os investimentos com espaço já chegaram na casa dos R$ 100 milhões. “Ele é mantido apenas com recursos do Grupo Malwee e da família Weege”, frisa.

Edna comenta ainda que na última atualização, o Parque Malwee estava valendo R$ 55 milhões.

Os funcionários da empresa também realizam sua contribuição. Eles pagam mensalmente R$ 1,50 que são destinados à Armalwee .

Um ponto que ajuda a manutenção é o aluguel pago por alguns estabelecimentos que se instalam no local.

Foto Eduardo Montecino/OCP News

Um deles é o restaurante típico General Küster, que está há cerca de dois anos e meio no parque. O dono do estabelecimento, Fábio André Küster, 46 anos, lembra do estabelecimento ter recebido vários ícones nacionais.

“Já recebi aqui Sônia Bridi, Thiago Abravanel, além de senadores e governadores”, cita.

O restaurante funciona todos os dias e nos fins de semana conta com um café colonial oferecido das 16h às 20h. O estabelecimento tem cerca de 15 funcionários.

De todas celebridades que já passearam ao redor das lagoas do cartão postal jaraguaense, o mais recente foi o jornalista Zeca Camargo, em agosto de 2018. O apresentador da Rede Globo ficou absolutamente surpreso com o parque.

“Como é que eu não conhecia esse lugar? Fiquei absolutamente encantado. Que paz! Que cuidado com a natureza! Que tudo!”, escreveu em suas redes sociais.

Já Fioravante Claudir Siqueira comandava uma equipe de jardineiros de uma empresa terceirizada que trabalhava no Parque Malwee. Mas há oito anos ele teve a ideia de instalar um food truck na localidade.

Foto Eduardo Montecino/OCP News

O negócio próprio prosperou tanto que hoje, ele é dono de dois carrinhos de um total de cinco que existem dentro do parque. Para Fioravante, o sucesso dentro do parque depende das condições climáticas.

“Se der um fim de semana de sol eu consigo vender bastante, mas o problema é que ficamos muito a mercê do tempo”, expõe.

Apesar de vários estabelecimentos instalados no ambiente, o aluguel não faz tanta diferença para manutenção do local, pois, segundo Edna, o valor cobrado não é muito alto.

Foto Eduardo Montecino/OCP News

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