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Proteger patrimônio é a dica dos especialistas, perante instabilidade do cenário econômico

Foto: José Cruz/Agência Brasil

Por: Pedro Leal

24/06/2025 - 17:06 - Atualizada em: 24/06/2025 - 17:31

Com o Ibovespa acumulando queda de mais de 3% nas últimas semanas, a inflação em alta e a expectativa da taxa Selic nos patamares de quase 15% ao ano, o investidor brasileiro volta a encarar um cenário de incerteza econômica em 2025. O ambiente externo também impõe desafios: enquanto os Estados Unidos enfrentam um ciclo de juros mais prolongado e a China reduz projeções de crescimento, a volatilidade atinge mercados globais. Diante desse contexto, especialistas da Warren Investimentos reforçam que a melhor estratégia não está em prever o próximo movimento do mercado, mas sim em proteger o patrimônio com planejamento e estrutura.

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Para a corretora, uma das principais armadilhas para o investidor é reagir por impulso. Em momentos de turbulência, decisões motivadas pelo medo podem comprometer objetivos de longo prazo. Isso é especialmente comum entre investidores iniciantes, que muitas vezes não têm clareza sobre suas metas, horizontes de investimento e tolerância ao risco.

A recomendação, segundo os especialistas da Warren, começa com o básico: ter objetivos bem definidos e construir uma reserva de emergência. Ainda é grande o número de brasileiros sem qualquer proteção financeira. De acordo com uma pesquisa do Instituto Locomotiva, 73% da população não possui uma reserva para imprevistos, o que leva muitos a recorrerem ao crédito e aumentarem o endividamento.

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O primeiro passo para evitar esse tipo de armadilha, segundo a corretora, é a definição de objetivos claros. Isso permite a construção de uma carteira personalizada e compatível com o perfil do investidor. Outro ponto fundamental é a criação de uma reserva de emergência, algo que ainda é negligenciado por grande parte da população. Uma pesquisa do Instituto Locomotiva mostra que 73% dos brasileiros não possuem qualquer tipo de reserva financeira. Na ausência dessa proteção, imprevistos geralmente resultam no uso de crédito, o que agrava a situação e compromete o orçamento.

A estratégia da Warren leva esses fatores em consideração. Suas carteiras são desenhadas para garantir liquidez e segurança, especialmente em situações emergenciais. Parte dos recursos é alocada em ativos de baixo risco e resgate rápido, o que garante acesso imediato ao dinheiro, sem perda de rentabilidade. “Com planejamento, disciplina e diversificação, é possível atravessar momentos difíceis com tranquilidade e até sair mais forte para os próximos ciclo”, explica Priscila Zat, especialista da Warren Brasil.

Além disso, a diversificação aparece como outro pilar essencial para a proteção patrimonial. Manter todos os recursos concentrados em um único ativo ou setor aumenta consideravelmente os riscos em períodos de crise. Uma carteira diversificada, por outro lado, permite diluir os impactos de oscilações pontuais, trazendo mais estabilidade ao longo do tempo. O interesse dos brasileiros por essa estratégia tem aumentado. Mais de 6 milhões de pessoas físicas já investem em produtos como Tesouro Direto, fundos e ações, segundo dados atualizados da B3.

Com a crescente internacionalização das carteiras, o uso de estratégias de hedge também começa a ganhar espaço entre investidores pessoas físicas. Antes restrita ao universo das grandes empresas exportadoras, essa prática permite proteger o portfólio contra variações cambiais e riscos externos. Na Warren, o uso de hedge é recomendado principalmente para clientes com exposição a ativos internacionais.

Para a empresa, o papel da corretora vai além da recomendação de produtos. O objetivo é entender o momento de vida, os sonhos e a disposição ao risco de cada investidor para montar uma carteira alinhada às suas necessidades. O foco está na escuta ativa e na construção de estratégias personalizadas, que ofereçam segurança sem abrir mão de boas oportunidades de crescimento. “Investir bem não é sobre adivinhar o que vai acontecer amanhã, mas sobre estar preparado para qualquer cenário”, finaliza Priscila Zat.

No atual contexto, a mensagem é clara: proteger o patrimônio não significa estagnar. Pelo contrário, é seguir em frente com mais consciência, equilíbrio e inteligência financeira.

 

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Pedro Leal

Analista de mercado e mestre em jornalismo (universidades de Swansea, País de Gales, e Aarhus, Dinamarca).