A Petrobras informou na segunda-feira (21) que coletou 280 toneladas de resíduos oleosos (mistura de óleo e areia) desde o dia 12 de setembro, quando iniciou as atividades de apoio permanente ao Ibama para limpeza das praias do Nordeste atingidas por óleo ainda de origem desconhecida.
Em nota, a companhia reforça seu compromisso com a proteção do meio ambiente e reafirma que o óleo nas praias do Nordeste não tem origem nas operações da companhia.
A Petrobras ainda destaca que atua na limpeza das áreas atingidas pelos resíduos por “solicitação e coordenação do Ibama, órgão responsável pela estratégia de contenção do óleo”.
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A empresa mobilizou duas embarcações de apoio para atuar nas regiões costeiras do Nordeste.
Os barcos, que começaram a operar neste fim de semana em Pernambuco, são equipados com radar para localização de manchas de óleo e recursos para contenção e recolhimento do material que se encontra na superfície. A companhia também está usando drones para a inspeção das praias.
A Petrobras permanece com diversas equipes em campo, totalizando cerca de 500 pessoas trabalhando simultaneamente.
Mais 30 profissionais de diversas áreas da companhia atuam diariamente na central de planejamento e logística no Rio de Janeiro.
A estatal também mobilizou um helicóptero para sobrevoos diários, carros e caminhões para apoio às equipes de campo, além de recursos de 19 estruturas de resposta à emergência, considerando os centros de defesa ambiental, os centros de resposta a emergência das unidades operacionais e os terminais da Transpetro (Petrobras Transpetro S.A.).
Nas redes sociais, circulava a informação de que a Shell teria admitido responsabilidade pelo vazamento, em informação descontextualizada: a notícia era de dezembro ano passado, referente a um vazamento de petróleo entre os navios Vigdis Knutsen e Andrômeda na área STS da bacia de Santos, e não desastre atual no nordeste.
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