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Empresa fundada por jaraguaense desponta no mercado de criptomoedas

Foto Shutterstock

Por: Pedro Leal

10/07/2018 - 05:07 - Atualizada em: 10/07/2018 - 09:02

As chamadas criptomoedas – moedas virtuais, a exemplo da já conhecida Bitcoin – são um mercado em crescimento acelerado, marcado por volatilidade e oportunidades amplas.

Explorando os aspectos positivos, o empresário jaraguaense Ramon Vailatti deu início a Criptohub – corretora de criptomoedas que tem despontado como uma das principais forças nacionais no setor.

Segundo Vailatti, ex-aluno do Colégio Evangélico Jaraguá, a empresa surgiu após ser constatada a lentidão e os serviços precários das casas de câmbio de criptos no Brasil.

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O empresário está atualmente em tour de eventos internacionais  para apresentar o projeto da Criptohub – na última semana, esteve na Coréia do Sul, e próximo destino é o Japão. Ele estima que em questão de anos as criptomoedas e a tecnologia da qual dependem – o Blockchain – sejam parte do cotidiano da população.

1% usa criptomoedas no Brasil

A penetração do mercado de criptomoedas no Brasil ainda é pequena, avalia Vailatti: menos de 1% da população investe nas moedas virtuais e o país ainda não tem legislação específica para o setor.

“É impressionante ver que na Coréia do Sul mais de 30% da comunidade economicamente ativa já possui e usa criptomoedas, no Japão também está 100% regulamentado e em uso diário para boa parte da população”, diz.

A União Européia também já está regulamentando o uso das criptomoedas. O país tem cerca de 1,5 milhão de investidores em moedas virtuais, mercado que a Criptohub pretende absorver até julho do ano que vem.

Além das transações em várias moedas – o que ajuda a combater a instabilidade que marca algumas das notáveis do setor – a empresa trabalha também com plugins para o e-commerce e com cartão de débito associado aos investimentos.

O empresário destaca que  a volatilidade do setor não deve ser um deterrente, mas um motivo de estudo e cautela.

“Um ano atrás Bitcoin estava U$ 2 mil dólares, agora está U$ 6.500, uma valorização que poucos ativos tiveram, de mais de 200% em um ano. Esse efeito montanha russa ainda é ruim claro, e o sobe e desce assusta qualquer pessoa, é um investimento de risco, mas como todo investimento de risco pode trazer altíssimos retorno”, diz.

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Pedro Leal

Analista de mercado e mestre em jornalismo (universidades de Swansea, País de Gales, e Aarhus, Dinamarca).