Enquanto as perspectivas dos consumidores de Jaraguá do Sul e região para sair do endividamento têm se tornado positivas, as perspectivas para a economia local, a renda própria e o combate ao desemprego seguem na zona negativa, apesar de uma melhora considerável na comparação entre agosto e junho.
Os dados são da pesquisa realizada pela Rede OCP de Comunicação que culminou com a elaboração do Índice de Confiança do Consumidor (ICC).
Em junho, no início da pesquisa, no auge do impacto da pandemia de Covid-19 sobre a economia, o índice de expectativas do consumidor – um dos dois componentes centrais do Índice de Confiança do Consumidor (ICC) – marcava 52,3 pontos, firmemente na zona negativa.
Naquele mês, dos quatro itens que compõe o índice de expectativas, apenas um, o do endividamento, estava acima da linha extremamente negativa dos cinquenta pontos.

Foto OCP Studio
Dos três restantes, o desemprego tinha a pior perspectiva, marcando 26,9 pontos. A expectativa para a economia local marcava 48 pontos, enquanto a de renda pessoal marcava 43,3 pontos.
Ante as medidas da União, do Estado e do município para melhorar o quadro econômico, todos os componentes já demonstravam avanço em julho: renda pessoal marcava 72,2 pontos e a economia local 67,7.
O desemprego seguia na zona do extremo pessimismo, em 48,3 pontos – enquanto o endividamento saia do pessimismo, para 104 pontos.
Percepção mais otimista
A melhora na percepção para o futuro continuou em agosto: o Índice de expectativas passou para 94,4 pontos, com avanços em todos os componentes: a perspectiva de endividamento passou para o positivo, em 111,1 pontos.
A do avanço da economia local se aproximava fortemente da neutralidade, em 99,7 pontos, enquanto Renda Pessoal e Desemprego avançavam fortemente para 86 e 80,6 pontos, respectivamente.
Enquanto a perspectiva para o futuro tem melhora expressiva, a avaliação do presente avança em um ritmo mais lento. Depois de um salto considerável de junho para julho, passando de 52,3 pontos para 74 pontos, o mês de agosto viu uma evolução menor.
O índice de Situação Atual marcou 83,1 pontos no mês.
Seus componentes, Avaliação da Economia Local e da Situação Financeira Atual, demonstram padrões similares: a avaliação da economia local saltou de 51,5 para 73,5 pontos em julho, mas ficou abaixo dos 80 em agosto, subindo apenas seis pontos, para 79,5.
A da situação financeira subiu de 53,2 para 74,4 em julho, seguindo para 86,7 em agosto.
Os indicadores são proporcionais, partindo de uma nota inicial 100, indicando a neutralidade, da qual é retirado percentual de respostas negativas e somado o de positivas.
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