O Presidente da República, Jair Bolsonaro (PSL) entregou ontem (20) a nova proposta para a reforma da previdência para o presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (Dem-RJ).
A reforma do sistema previdenciário nacional tem sido discutida há anos – o assunto já estava em pauta no primeiro mandato do ex-presidente Luis Inácio Lula da Silva (PT), em 2003 – e foi uma das principais pautas do governo de Michel Temer (MDB), entre 2016 e 2018.
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Representantes de Jaraguá do Sul e Santa Catarina em Brasília, os deputados federais Carlos Chiodini (MDB) e Fábio Schiochet (PSL) ressaltam a necessidade da reforma para equilíbrio nas contas públicas.
No entanto, Chiodini é mais cauteloso e aponta a necessidade de estudar melhor a proposta.
“A proposta de reforma da previdência do presidente Jair Bolsonaro chegou hoje aqui na Câmara dos Deputados. Nós estamos estudando e conhecendo o seu teor. Existe algumas divergências já levantadas por colegas deputados, mas seria prematuro apontarmos isso neste momento”, comenta.
Schiochet afirma que o país se encontra diante de dois caminhos: ou faz a reforma da Previdência, ou quebra.
“Eu sou completamente favorável à proposta da reforma. Agora, se vai reformar, tem que ser para todos, sem manter privilégios. Tem que se aplicar para o judiciário, para os militares, para o legislativo, não pode ser só para uma parcela dos trabalhadores”, diz.
A opinião é compartilhada por Chiodini.
“Sou defensor de uma reforma justa e necessária, até porque senão fizermos isso agora, em 2024 o governo não terá mais recursos para pagar as aposentadorias. Defendo uma proposta onde todos brasileiros sejam tratados de forma igual e sem benefícios para determinadas classes”, finaliza.
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