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Strudel pode se tornar patrimônio imaterial de Jaraguá do Sul, veja como ajudar

Foto Divulgação

Por: Elissandro Sutil

15/07/2020 - 13:07 - Atualizada em: 15/07/2020 - 13:50

A Associação Húngara de Jaraguá do Sul está colhendo assinaturas para que o strudel passe a ser patrimônio imaterial da cidade.

O ofício já foi protocolado na Secretaria Municipal de Cultura, Esporte e Lazer. A iniciativa é amparada na lei municipal 8344/2020 (Lei de Registro de Bens Culturais) sancionada em 1º de junho de 2020.

De acordo com o presidente da Associação Húngara, Alfredo da Silva Pinter, a entidade “está reunindo a documentação necessária para dar entrada no processo”.

Junto aos documentos, é necessário anexar pelo menos 500 assinaturas, processo que está em andamento. A pessoa não precisa ter origem húngara para ajudar. Os interessados em compor o abaixo-assinado podem entrar em contato pelo (47) 99723-4000.

Vale destacar que a comunidade do Garibaldi já realizou sete edições da Festa do Strudel com o apoio da Prefeitura – a primeira em 2008 e a última em julho de 2019. Segundo Alfredo Pinter, a média de público alcançada em cada edição foi de 500 pessoas.

“As festas da nossa comunidade húngara no Garibaldi tem o strudel como atração gastronômica há aproximadamente 100 anos. A intenção deste pedido é garantir que este título (patrimônio imaterial) permaneça junto à nossa comunidade”, enfatiza Alfredo.

A Associação conta hoje com aproximadamente 160 associados diretos e 600 indiretos. A estimativa é que a região reúna em torno de 35 mil descendentes de imigrantes húngaros.

Impulso para o turismo

O diretor de Turismo de Jaraguá do Sul, Marcelo Nasato, destaca a importância da iniciativa para o setor.

“O título de patrimônio imaterial deve somar ainda mais como atrativo para turistas e visitantes que apreciam o delicioso strudel produzido pelos descendentes de húngaros da cidade”, aponta.

Iguaria centenária

Na Hungria, o rétes surgiu durante encontros de tribos nômades que às vezes promoviam trocas do que produziam.

Assim, alguns traziam frutas (como cerejas e maçãs), outros sementes de papoula, queijinho, nozes, e trigo, por exemplo.

Dessa mescla de produtos, eles também se alimentavam, cada um contribuindo com o que tinha disponível. Com isso surgiram as massas recheadas, como o rétes (que é o strudel), a palacsinta (panqueca) e o bejgli (rocambole).

Essa herança os imigrantes húngaros trouxeram para Jaraguá do Sul.

 

Com informações da assessoria de imprensa

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Elissandro Sutil

Jornalista e redator no OCP