Chanel é uma cadela castrada da raça Spitz Alemão que enfrentou problemas dermatológicos que comprometeram sua qualidade de vida. Com apenas 5 anos e 8 meses de idade e pesando 2,7 kg, ela foi diagnosticada com piodermite profunda, alopecia X e hipoadrenocorticismo. “Ela chegou à nossa clínica com lesões avançadas e muita sensibilidade ao toque”, relata a médica-veterinária Daniela Brecht, fundadora do Hospital Veterinário Amizade, em Jaraguá do Sul (SC).
Durante a consulta, foi identificado histórico de alopecia nos membros posteriores e na base da cauda, persistente por quase um ano. Antes de chegar à equipe da dra. Daniela, Chanel havia sido tratada com antibióticos, anti-inflamatórios e shampoos terapêuticos. Apesar do tratamento inicial, não houve melhora clínica e as lesões, na verdade, acabaram se agravando.
“Diante do histórico clínico, realizamos exame físico completo para prescrever tratamento assertivo e resolver o quadro”, explica a médica-veterinária. Durante a avaliação, foram identificadas crostas na região do dorso e nos membros posteriores. O exame citológico revelou a presença de bactérias do tipo bacilos, além de células de defesa e epiteliais descamativas.
O exame de cultura e antibiograma confirmou o crescimento da bactéria Enterobacter cloacae. A partir desse resultado, a equipe instituiu um protocolo criterioso e individualizado, com antibióticos e anti-inflamatórios adequados, durante 14 dias e 7 dias, respectivamente, além de uso tópico de óleo essencial de laranja doce e shampoo com óleo de coco.
Contudo, o diferencial no processo de recuperação da pele foi a inclusão da fotobiomodulação por meio do Phovia, tecnologia inovadora da Vetoquinol, que acelera a regeneração da pele e permite reduzir o tempo de uso de medicamentos sistêmicos, favorecendo uma recuperação mais rápida, segura e confortável para o pet.
A terapia utiliza a emissão de uma luz de LED azul em conjunto com um gel com partículas cromóforas aplicado sobre a lesão. Essa interação gera a Energia Lumínica Fluorescente (ELF), que atua diretamente na pele, primeiro controlando a inflamação e reduzindo a multiplicação de bactérias. A partir disso, estimula a formação de novos vasos sanguíneos, melhora o aporte de oxigênio e nutrientes ao tecido e favorece a produção de colágeno, acelerando a cicatrização e a renovação das camadas superficiais e profundas da pele.
“A cada 7 dias, eram realizadas duas sessões consecutivas, totalmente indolores, com duração de apenas dois minutos cada. Após duas semanas, a resposta ao tratamento foi evidente, a pele já demonstrava sinais claros de recuperação, sem eritemas ou crostas”, detalha dra. Daniela.
A diminuição gradual do uso de medicamentos sistêmicos foi possível já nas primeiras semanas. Na quarta semana, os pelos começaram a crescer novamente, devolvendo não só a integridade da pele, mas também o conforto à pequena Chanel e tranquilidade à tutora. Ao final de quatro meses, ela estava completamente recuperada, ativa, brincalhona e sem qualquer sinal da dermatite que tanto a incomodava.