A experiência como acompanhante de um idoso internado serviu para que Anderson Kassner sentisse na pele os sofrimentos dos enfermos. Além da doença, alguns deles sofriam com o calor. Comovido pela situação e após perceber a melhora no conforto do avô da esposa e do outro colega de quarto ao levarem um aparelho de ar-condicionado portátil, Kassner resolveu fazer algo para auxiliar os doentes e a instituição.
Determinado, conversou com a equipe administrativa do hospital solicitando a instalação dos aparelhos. Como na época o local estava em reformas de expansão e não conseguiria fazer o investimento, ele resolveu sair em busca de doações da comunidade. Após quase dois anos de conversas, conseguiu arrecadar 13 equipamentos, que foram instalados no fim do ano passado.
As negociações para a instalação começaram em 2014 e tiveram fim no ano passado. Kassner explica que, quando se dispôs a ir atrás das doações, pediu ao hospital quais eram os aparelhos necessários. Como o local não tinha capacidade elétrica para sustentar os aparelhos, conseguiu primeiro a doação de três portáteis.
Depois, em agosto de 2015, recebeu o comunicado da direção do hospital que a rede elétrica estava pronta e que ele poderia dar continuidade na busca. “Levei vários nãos, mas, como estava disposto e determinado a conseguir, não desisti e segui focado. Felizmente encontrei pessoas dispostas a ajudar”, conta.
Os aparelhos foram instalados em quartos da clínica cirúrgica, Casa Oncológica e outros três equipamentos portáteis também estão em uso no hospital. Para Kassner, que atua como diretor administrativo no Samae, ver o conforto trazido pelos aparelhos é motivo de felicidade. “Me coloquei no lugar dessas pessoas e me propus a ajudar de alguma forma. Tenho que agradecer ao hospital pela abertura e aos 13 empresários que fizeram as doações. Fazer o bem é gratificante”, enfatiza.