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SC registra mais de dois mil casos de Síndrome Respiratória Aguda Grave em 2025; veja como se prevenir

Foto: Jonatã Rocha/Secom

Por: Elisângela Pezzutti

26/04/2025 - 10:04 - Atualizada em: 26/04/2025 - 12:41

Santa Catarina segue com um número elevado de casos de Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) e até o dia 19 de abril foram registrados 2.377 casos e 48 óbitos. Dados do Boletim da Diretoria de Vigilância Epidemiológica (Dive) apontam a maior incidência de Outros Vírus Respiratórios (OVR) com 697 casos (18,3%), seguido pela Covid-19 com 217 casos (13,3% ) e a influenza com 166 casos (4,0%). Os demais casos não tiveram a identificação do agente.

Em relação a OVR crianças até 4 anos são os mais acometidos (71,6%), seguido de crianças entre 5 e 9 anos (14,6%). O registro de óbito é mais comum na faixa etária acima de 70 anos. Até o momento foram registrados 7 óbitos ocasionados por OVR.

Já a Covid-19 destacam-se a faixa etária de 0 e 4 anos (23,5%) e acima de 70 anos (41,7%). Os óbitos são mais frequentes em pacientes acima de 50 anos (26 óbitos). Os óbitos relacionados por Covid-19 permaneceram baixos ao longo de 2024. Em 2025, 30 óbitos foram registrados no primeiro trimestre do ano.

A influenza acomete principalmente idosos acima de 60 anos que representam 38,5% dos casos, seguidos de crianças até 4 anos de idade, com 19,2%. O registro de óbito é mais comum na faixa etária a partir dos 50 anos (8 óbitos).

“O inverno ainda não chegou, mas o número de pessoas com doenças respiratórias está aumentando e a principal forma de prevenção é a vacinação, principalmente dos grupos prioritários que são os que mais sofrem com as formas graves da doença como os idosos e as crianças. Por isso, é importante manter o calendário vacinal atualizado”, alerta o diretor da Dive, João Fuck.

As regiões do estado que mais apresentam casos e óbitos por vírus respiratórios são Florianópolis com 459 e 15 óbitos, seguida de Itajaí com 154 casos e 8 óbitos e Joinville com 121 casos e 5 óbitos.

Atenção para os sintomas:

A febre, tosse, dor de garganta e dores nas articulações musculares ou de cabeça. É fundamental ao apresentar esses sinais/sintomas procurar o serviço de saúde mais próximo da residência para o tratamento adequado, em especial os portadores de fatores de risco para agravamento e óbito (idosos, crianças, doentes crônicos etc.), pois estes têm maior probabilidade de apresentar complicações quando infectados pelo vírus respiratórios.

Medidas de prevenção:

* Vacinação anual
* Lavar as mãos com frequência;
* Usar máscara em casos de pessoas sintomáticas;
* Evitar ambientes fechados e com aglomeração de pessoas;
* Cobrir nariz e boca quando espirrar ou tossir;
* Evitar tocar mucosa de olhos, nariz e boca;
* Manter superfícies e objetos que entram em contato frequente com as mãos, como mesas, teclados, maçanetas e corrimãos limpos com álcool;
• Não compartilhar objetos de uso pessoal, como copos e talheres.

Fonte: Agência Catarinense de Notícias

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Elisângela Pezzutti

Graduada em Comunicação Social pela Universidade Estadual de Ponta Grossa (UEPG). Atua na área jornalística há mais de 25 anos, com experiência em reportagem, assessoria de imprensa e edição de textos.