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Saúde prepara busca ativa de não vacinados contra o sarampo em Jaraguá do Sul

Foto: Divulgação/PMJS

Por: Elisângela Pezzutti

04/08/2025 - 11:08 - Atualizada em: 04/08/2025 - 11:32

A Prefeitura de Jaraguá do Sul, por meio da Secretaria Municipal de Saúde, recebeu do Governo do Estado um Informe Técnico Operacional que trata da busca ativa de pessoas não vacinadas contra o sarampo em Santa Catarina. A medida proposta se deve ao aumento expressivo da circulação do vírus do sarampo na região das Américas.

A ação será desenvolvida ao longo do segundo semestre, com foco em grupos definidos pelas autoridades de saúde. A estratégia é direcionada a grupos de trabalhadores e profissionais com ampla circulação de pessoas em seu ambiente de trabalho ou que exercem atividades itinerantes, com risco aumentado de disseminação do vírus do sarampo.

Cronograma previsto:

Agosto: Trabalhadores de portos, aeroportos e rodoviárias
Setembro: Trabalhadores da hotelaria e turismo
Outubro: Trabalhadores da indústria
Novembro: Motoristas de táxi e aplicativo
Dezembro: Trabalhadores da saúde (setores público e privado)

*Ação intensiva da Prefeitura de Jaraguá do Sul melhora mais de 100 km de estradas rurais

Sobre o sarampo

O sarampo é uma doença extremamente contagiosa, com potencial de evolução grave e associada a complicações sérias, como pneumonia, encefalite, diarreia e, em alguns casos, morte. Também pode causar sequelas permanentes, como cegueira, além de comprometer o sistema imunológico por meio da chamada “amnésia imunológica”, aumentando a vulnerabilidade a outras infecções (BRASIL, 2024).

A transmissão ocorre por meio de secreções respiratórias expelidas por indivíduos infectados ao tossir, falar, respirar ou espirrar. O período de incubação varia de 7 a 21 dias, sendo que o vírus pode ser transmitido desde seis dias antes até quatro dias após o aparecimento das lesões cutâneas. A principal medida preventiva contra o sarampo é a vacina tríplice viral, que também oferece proteção contra a caxumba e a rubéola.

Em 2024, a Região das Américas teve sua recertificação como livre da circulação endêmica do sarampo, mantendo-se também a eliminação da rubéola e da síndrome da rubéola congênita. Entretanto, o cenário epidemiológico internacional impõe desafios constantes, especialmente diante do risco de reintrodução do vírus por meio de casos importados.

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Elisângela Pezzutti

Graduada em Comunicação Social pela Universidade Estadual de Ponta Grossa (UEPG). Atua na área jornalística há mais de 25 anos, com experiência em reportagem, assessoria de imprensa e edição de textos.