Enquanto Jaraguá do Sul vê uma queda de novos casos desde a última semana de julho, países da Europa e Ásia começam a prever uma segunda onda de Covid-19.
Após seis meses de medidas restritivas, a cidade começou a ensaiar uma volta a rotina. Mas de que forma retomar algumas atividades sem provocar uma alta na proliferação do vírus?
O secretário da Saúde de Jaraguá do Sul, Alceu Moretti, reforça que os cuidados básicos permanecem fundamentais para que as flexibilizações sigam acontecendo e defende a volta ao “novo normal” – termo cunhado para se referir ao fim das ações restritivas de isolamento social, mas ainda com utilização de máscara, álcool gel e os devidos distanciamentos.
“As pessoas estão circulando mais, estão cansadas de ficar em casa, as atividades comerciais estão cada vez se flexibilizando mais. Como o vírus é de fácil transmissão, nós teremos alguns casos a mais”, afirma.
A expectativa da Secretaria é de novos aumentos nos casos diante do movimento notável que vem acontecendo em Jaraguá do Sul nas últimas semanas.

Secretário de Saúde Alceu Moretti. Foto Eduardo Montecino/PMJS
A preocupação segue com as pessoas dos grupos de risco, que após meses de quarentena e isolamento social, podem ser infectadas, especialmente por pessoas do convívio, caso não haja o devido cuidado.
Portanto, o alerta é de atenção redobrada para quem voltou a frequentar espaços públicos com mais intensidade. Quem convive com idosos e pessoas com doenças crônicas pode levar o vírus para casa.
“O vírus vai permanecer, ele existe. Existem muitas e muitas pessoas assintomáticas que estão com o vírus e estão transmitindo e não sabem”, reflete.
Moretti afirma ainda que a Secretaria tem notado essa transmissão familiar. “O assintomático transmite sim. O problema é que o assintomático, em grande maioria, são pessoas jovens, pessoas saudáveis e acabam transmitindo ao pai, mãe, avós, essa é a principal preocupação”, reforça.
O secretário de Saúde se mostrou otimista, afirmando que acredita que população tenham consciência de manter os cuidados básicos e de manter o cuidado com quem é mais suscetível ao vírus.
“É importante as pessoas entenderem que precisamos dos cuidados para que possamos permanecer bem. Jaraguá do Sul deu um exemplo para Santa Catarina e para o Brasil em relação a protocolos e ações que tomou”, pontua.
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