Com uma carreira consagrada no telejornalismo produzindo reportagens especiais e diárias, o jornalista Juliano Couto acaba de iniciar mais uma fase em sua carreira.
Natural de Manaus, o profissional fará parte do time de comunicadores da Rede OCP de Comunicação com o objetivo de fortalecer ainda mais o apelo audiovisual da marca centenária.
A carreira de Juliano iniciou em 2005, quando ele foi convidado para integrar a produção da TV Amazonas, afiliada da Rede Globo, em Manaus.
Ao longo de sua trajetória, Couto teve a oportunidade de também passar pelo quadro de jornalismo da Rede Record, Band e SBT, sendo este o seu último trabalho como repórter e apresentador do telejornal “6 Horas Notícias”.

Foto Leonardo Koch/OCPNews
Apesar de estar em frente às câmeras desde o início da profissão, Juliano afirma que não tinha a pretensão de seguir uma carreira na televisão.
Como um bom comunicador, o jeito curioso e apaixonado pelo ofício lhe rendeu muitas reportagens marcantes, como por exemplo, as enchentes de 2012 quando várias cidades da Amazônia ficaram alagadas.
Para ele, a sua vasta experiência no mercado, irá contribuir para a nova fase do OCP, que vem apostando cada vez mais na interação com os leitores.
Confira a entrevista com Juliano Couto na íntegra
Quem é Juliano Couto?
Sou amazonense, tenho 16 anos de experiência com televisão e rádio. Iniciei minha carreira na TV Amazona, afiliada da Rede Globo. Durante muito tempo, estive a frente da editoria de esporte com reportagens veiculadas para o Globo Esporte e produção de matérias comunitárias. Basicamente minha vida como comunicador começou em Manaus.
Conte um pouco sobre sua trajetória, por que decidiu ser jornalista?
Desde criança sempre gostei muito de falar. Lembro quando tinha dois anos, minha mãe comprou um gravador e eu saia entrevistando todo mundo. Durante a reunião de pais, os professores sempre diziam que eu era um excelente aluno. Porém, falava demais (risos). Acabou então que eu fui migrando para a área da comunicação e não tinha a intenção de trabalhar como televisão. Eu queria ser jornalista independente da área. Mas, as oportunidades foram surgindo e fui abraçando.
Tem alguma cobertura que lhe marcou?
Estava bem no início da carreira quando em 2004 eu fiz vários documentários sobre a Amazônia, viajei por vários municípios. Teve um período que passei 27 dias em um navio conhecendo comunidades ribeirinhas e indígenas mostrando como aquele povo vivia sem uma boa infraestrutura. Aprendi muito, pois você acaba vendo uma outra realidade que não está acostumado. Quando eu saí da linguagem documental e migrei para o jornalismo factual fiquei trabalhando com a comunidade e cobri muitas matérias de enchentes.
Você já passou por algumas emissoras chegando até mesmo emplacar reportagens nacionais. O que esta sua experiência ao longo dos anos vai contribuir com o OCP?
Percebo que o OCP cresceu muito e tem muitos talentos na casa. A minha contribuição será em trabalhar com estes profissionais e aproximar ainda mais o público. Hoje em dia, temos matérias com veiculação no online, impresso e podcast. Venho com o intuito de ajudar com as matérias audiovisuais para aproximar as pessoas que já estão conectadas.
Qual a sua avaliação como jornalista sobre a evolução das tecnologias. Como você pensa que elas contribuíram para a profissão?
Antes, as pessoas paravam em frente da televisão para assistir um telejornal. Com o passar do tempo, a forma de se manter informado mudou. As notícias chegam de forma muito mais instantânea pelas redes sociais. Hoje, temos muito mais facilidade e muitos profissionais precisaram se reinventar para acompanhar o ritmo dessa garotada que está muito mais antenada.
Durante o tempo que está em Jaraguá do Sul, o que achou da cidade?
Percebi que em um único dia, a gente passa por várias estações climáticas. (risos). Eu gostei muito da cidade, fui muito bem acolhido. No terceiro dia em que eu estava hospedado duas pessoas me reconheceram por conta das matérias que eu fazia para o SBT e era veiculado para todo o Brasil. Não esperava receber esse carinho
Deu tempo para conhecer algum ponto turístico?
Não conheço tudo ainda, fui em alguns lugares como o Parque Via Verde e Parque da Malwee. Achei tudo muito bonito exuberante. Uma das coisas que me chamou a atenção foram as montanhas. Lá em Manaus não existe isso. Também me falaram que aqui tem muitas cachoeiras, quero conhecer. As minhas expectativas são as melhores possíveis.
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