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Psicóloga explica os impactos de conviver com animais de estimação na infância

Foto: Freepik

Por: Elisângela Pezzutti

20/12/2025 - 12:12

Só quem tem um animal de estimação sabe avaliar a sensação de voltar para casa depois de passar muito tempo fora e ser recebido com entusiasmo pelo seu bichinho. Esse momento costuma transformar o cansaço e a tensão da rotina em uma sensação imediata de alegria e conforto emocional.

De acordo com a psicóloga Isabella Machado, do grupo Mantevida, a convivência com pets vai muito além do prazer momentâneo. Segundo ela, o contato diário com animais domésticos contribui de forma positiva para o desenvolvimento emocional das pessoas, principalmente durante a infância.

De acordo com a especialista, crescer ao lado de animais de estimação exerce influência importante nas dimensões emocional, social e cognitiva das crianças, com reflexos que podem acompanhar o indivíduo até a vida adulta. Os pets oferecem companhia e acolhimento, fortalecem vínculos afetivos e estimulam a empatia. A interação com os animais também auxilia no controle das emoções, ajudando a reduzir ansiedade e estresse, além de colaborar no enfrentamento das dificuldades do dia a dia. O cuidado com um pet ainda favorece o aprendizado de valores como responsabilidade, compromisso e organização, já que envolve rotinas e tarefas constantes.

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Comportamentos comuns em quem cresceu com animais de estimação

Conforme destaca Isabella Machado, pessoas que tiveram pets na infância costumam apresentar algumas características recorrentes:

Empatia e sensibilidade
O contato frequente com animais desde cedo estimula a capacidade de se colocar no lugar do outro. Cuidar de um pet exige atenção aos sinais não verbais, habilidade que pode ser transferida para as relações humanas, facilitando a compreensão de emoções e comportamentos alheios.

Senso de responsabilidade
Atividades como alimentar, higienizar e passear com o animal ajudam a desenvolver disciplina, organização e comprometimento desde a infância.

Hábito de conversar sozinho ou com objetos
Crianças que dialogam com seus animais de estimação tendem a manter esse comportamento ao longo da vida, falando sozinhas ou com objetos. Essa prática pode funcionar como uma estratégia saudável de autorregulação emocional.

Maior conforto com contato físico
O costume de fazer carinho ou abraçar os animais pode refletir em mais naturalidade ao demonstrar afeto por meio de abraços e outros gestos de apoio físico.

Cuidado com a higiene e o ambiente
Conviver com pets ensina, desde cedo, a importância da limpeza para evitar sujeira, pelos e odores. Isso costuma se traduzir em hábitos de organização e cuidado com o espaço em que se vive.

*Com informações do portal Terra

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Elisângela Pezzutti

Graduada em Comunicação Social pela Universidade Estadual de Ponta Grossa (UEPG). Atua na área jornalística há mais de 25 anos, com experiência em reportagem, assessoria de imprensa e edição de textos.