Nessa quarta-feira (15), profissionais que atuam no Programa Famílias Acolhedoras da Secretaria de Assistência Social e Habitação participaram da plenária mensal do Conselho Municipal dos Direitos da Mulher (Comdim). O psicólogo supervisor, Juliano Vendrami e a pedagoga Waldirene Adélia Coelho de Oliveira, falaram sobre o serviço de acolhimento, como funciona este trabalho, quem pode participar e a importância do programa.
“Foi uma participação valiosa e esclarecedora. Tivemos a oportunidade de conhecer melhor o Famílias Acolhedoras”, afirmou Sinara Adriana Lemos, secretária executiva do Comdim. As plenárias do Comdim acontecem mensalmente. A pauta é pré-aprovada pelos conselheiros e o conselho sempre abre suas portas para outras demandas, ainda que não estejam diretamente ligadas aos direitos da mulher. O objetivo é uma atuação que contribua com o trabalho de segmentos de caráter social.
Serviço de Acolhimento em Famílias Acolhedoras
Tem por finalidade o acolhimento provisório e excepcional para crianças e adolescentes de ambos os sexos, além de crianças e adolescentes com deficiência, sob medida de proteção (Art. 98 do Estatuto da Criança e do Adolescente) e em situação de risco pessoal e social, cujas famílias ou responsáveis encontrem-se temporariamente impossibilitados de cumprir sua função de cuidado e proteção.
A importância do acolhimento
O acolhimento familiar é uma política pública preferencial para crianças que precisam ser afastadas de seu lar de origem. Ao invés de serem levadas para instituições, elas são acolhidas por famílias da comunidade, que são cadastradas, avaliadas e acompanhadas por equipes técnicas.
Uma missão de amor
O acolhimento é geralmente provisório, visando a resolução da situação da criança em até 18 meses, mas pode durar mais. Famílias acolhedoras não podem adotar a criança que acolhem, sendo o foco o fornecimento de afeto e cuidado durante o período necessário. Interessados em saber mais sobre o programa Famílias Acolhedoras podem entrar em contato com o (47) 3302-0500.