A construção da ponte sobre o Rio Jaraguá, ligando as ruas João Januário Ayroso, no Bairro São Luís, e Ângelo Rubini, no Bairro Barra do Rio Cerro, deve ser concluída em junho próximo. De acordo com o secretário municipal de Obras e Serviços Públicos, Alceu Moretti, os trabalhos estão seguindo o cronograma previsto, com quase 60% da obra executada.
“A previsão de entrega está mantida para este primeiro semestre, haja vista que as etapas mais complexas, que são as fundações e o lançamento das vigas maiores com mais de 40 toneladas, já foram executadas. Mas, ainda há muito serviço pela frente. No próximo sábado (15), a previsão é iniciar o lançamento das vigas menores, de 13 metros de comprimento, que pesam 19 toneladas cada”, informa.
Investimento superior a R$ 10 milhões
A estrutura terá 97 metros de comprimento por 17,3 metros de largura, com quatro vãos, sendo dois de 29,7 metros de comprimento e outros dois com pouco mais de 13 metros. Com um investimento de R$ 10.390.070,68, essa ponte – que faz parte do plano diretor de Jaraguá do Sul – formará um binário entre as ruas Ângelo Rubini e João Januário Ayroso, ligando com a Rua Enrico Fermi e a Ponte João Franzner, mais conhecida como Ponte da Argi, melhorando a mobilidade naquela região.
A ordem de serviço para construção da ponte foi assinada pelo prefeito Jair Franzner em novembro de 2023 e a obra está sendo executada pela empresa Itaúba Incorporações e Construções Ltda., de Curitiba (PR), vencedora da licitação.
Mobilidade
O secretário Alceu Moretti observa que todas as pontes do município são importantes. “Algumas recebem um fluxo maior de veículos durante todo o dia, como é o caso da Ponte Maria Moser Grubba, no Bairro Czerniewicz,
e a Ponte Abdon Batista, no Centro. Em outras, o fluxo é intenso em determinados horários. Mas, todas são igualmente importantes para encurtar distâncias, dar fluidez ao trânsito e melhorar a mobilidade urbana. Elas se tornam fundamentais em um município como Jaraguá do Sul, onde temos dois grandes rios – o Jaraguá e o Itapocu – que cortam a cidade”, ressalta Moretti, completando que na zona rural essas estruturas também são fundamentais, inclusive para permitir o escoamento da produção.
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