Mais casos de dengue foram confirmados em Jaraguá do Sul ontem, informou a Prefeitura da cidade. Resultados de exames eram aguardados para 23 registros suspeitas da doença. Segundo comunicado oficial do município, “em dois casos, as pessoas visitaram Paranaguá, outro paciente esteve no Mato Grosso, e outro ainda visitou Ribeirão Preto (SP) e Goiás.” Com isso, o ano de 2015 acumula quatro casos confirmados.
Até o dia 1º de fevereiro, eram 21 casos suspeitos de dengue em Jaraguá do Sul. Em janeiro, eram 14 casos suspeitos para dengue e dois para a febre chikungunya. O único caso de chikungunya confirmado foi de uma paciente que vive no México e realizou o exame na cidade em dezembro de 2015.
De acordo com a Vigilância Epidemiológica de Jaraguá do Sul, desde o fim do ano passado, quando iniciou a divulgação da associação do zika vírus com a microcefalia, nenhum caso relacionado à doença foi diagnosticado na cidade.
Em 2015, foram em média três mil nascimentos nos dois hospitais. Paralelamente, a coordenadoria do Programa de Combate ao Aedes Aegypti segue monitorando os focos do vetor. A Dive (Diretoria de Vigilância Epidemiológica) de Santa Catarina confirmou dois focos do mosquito encontrados este ano em Jaraguá do Sul, nos bairros Água Verde e Centenário.
Ontem, o governo estadual apresentou à imprensa o lançamento de um aplicativo interativo de reforço ao combate ao mosquito Aedes Aegypti, transmissor da dengue, zika vírus e febre da chikungunya.
Desde a terça-feira (2), vigora o alerta lançado pela Organização Mundial da Saúde pela explosão de casos de microcefalia em bebês, possivelmente associados ao zika.
Caça ao mosquito e denúncias
A coordenadoria do Programa de Combate ao Aedes Aegypti de Jaraguá do Sul informa que tem intensificado as ações por meio do monitoramento de 626 armadilhas e 154 pontos estratégicos (borracharias, lojas de materiais de construção e cemitérios), em que 79 foram notificados ou multados. Uma das preocupações é com os municípios vizinhos que também têm casos de dengue, como Joinville, Itajaí e Balneário Camboriú.
Ao longo da semana, cinco mil fôlderes foram distribuídos para as 24 unidades de saúde para incentivar a eliminação de criadouros e alertar a população sobre os principais sintomas das três doenças causados pelo mosquito. Denúncias sobre criadouros devem ser feitas na Ouvidoria pelo 156.