Um condomínio de Guaramirim encontrou uma solução simples para um terreno baldio nos fundos do local: criar uma horta comunitária.
O terreno, localizado na Estrada Bananal, já pertencia ao condomínio, mas não era usado. O mato cresceu no local e era ninho de diversos bichos, como ratos e baratas.
“Fica muito mais bonito para o condomínio ter uma área plantada assim do que o matagal que tinha antes”, diz o coordenador do projeto e morador do condomínio San Pietro, Sérgio Wegner.
A ideia partiu da síndica do condomínio e ele assumiu por já ter certa experiência na área.
“Eu venho da lavoura, trabalhei com trator e plantio de soja, milho e trigo. Nunca com hortas assim, mas já tinha uma base”, explica ele.
A horta começou a ser preparada ainda em 2018. Em janeiro desse ano as mudas foram plantadas e o trabalho começou.
O gerente de atividade da Secretaria de Agricultura de Guaramirim, Denilton Malinski, diz que a Prefeitura ajuda com suporte técnico e máquinas para o início do projeto.
“Um trabalho que manualmente seria feito em cinco ou seis dias, com a máquina em meia hora está pronto”, esclarece.
A horta conta hoje com mais de 20 plantas diferentes, entre ervas, verduras e legumes, além de 60 mudas de árvores frutíferas.
“Temos uma área de 800 metros quadrados, procuramos diversificar, um pouco de cada”, conta Sérgio.
De acordo com o coordenador, atualmente oito pessoas cuidam diretamente da horta, mas todos acabam participando.
“A gente entende que não podem vir, eles ajudam comprando as coisas que a gente produz na horta. Nós organizamos, plantamos e fazemos um preço acessível para eles comprarem de nós”, destaca.
Exemplo de integração
Denilton acompanha as hortas do município e diz que é difícil conseguir mobilizar as pessoas como esse grupo vem fazendo.
“Temos mais algumas hortas comunitárias no município, mas essa é uma das campeãs em participação”, declara ele.
Cerca de R$ 300 foram gastos para montar a horta e o valor arrecadado com as vendar será usado para manter o espaço em funcionamento.
Salsinha, cebolinha e quiabo já foram consumidos diretamente da horta e os primeiros alfaces devem ser colhidos ainda Messa semana.
Sérgio diz que nenhum adubo químico ou veneno é usado. “Eu acho que é muito bom pro pessoal ter uma coisa fresquinha, saudável na mesa”.
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