Dengue: mais quatro bairros estão infestados pelo Aedes Aegypti em Guaramirim

Foto: Arquivo OCP News

Por: Elisângela Pezzutti

14/03/2023 - 16:03 - Atualizada em: 14/03/2023 - 16:25

Com o registro de 141 focos de Aedes Aegypti somente até esta terça-feira (14), Guaramirim tem um novo dado preocupante. Além do Nova Esperança, que já era oficialmente considerado infestado, outros quatro bairros entraram para a lista: Imigrantes, Centro, Amizade e Avaí. Os dados são computados pela Diretoria de Vigilância Epidemiológica de Santa Catarina (Dive).

O secretário municipal de Saúde, Marcelo Deretti, destaca que as condições climáticas do início do ano influenciam diretamente no aumento do número de focos. “Este tempo que alterna períodos de chuva com abertura de sol e calor é bastante propício para a reprodução do mosquito, que deposita seus ovos em locais onde há água parada. Por isso continuamos pedindo para a população redobrar a atenção e olhar seu quintal periodicamente”, informa.

Em poucos dias esses ovos evoluem para larvas e, em seguida, para mosquitos. A recomendação, então, é que a população vistorie seus quintais semanalmente. Uma vistoria de cerca de dez minutos semanalmente é suficiente para eliminar a possibilidade do mosquito se instalar e reproduzir. Qualquer recipiente, por menor que seja, pode se tornar um criadouro. Desde uma tampinha de garrafa até uma lona, pneu ou o pratinho do vaso de planta. Confira algumas recomendações do Ministério da Saúde:

* Certificar que caixas d’água e outros reservatórios de água estejam devidamente tampados.
* Retirar folhas ou outro tipo de sujeira que pode gerar acúmulo de água nas calhas.
* Guardar pneus em locais cobertos.
* Guardar garrafas com a boca virada para baixo.
* Realizar limpeza periódica em ralos, canaletas e outros tipos de escoamentos de água.
* Limpar e retirar acúmulo de água de bandejas de ar-condicionado e de geladeiras.
* Lavar as bordas dos recipientes que acumulam água com sabão e escova/bucha.
* Jogar as larvas na terra ou no chão seco.
* Para grandes depósitos de água e outros reservatórios de água para consumo humano é necessária a presença de agente de saúde para aplicação do larvicida.
* Utilizar areia nos pratos de vasos de plantas ou realizar limpeza semanal.
* Retirar água e fazer limpeza periódica em plantas e árvores que podem acumular água, como bambu e bromélias.
* Guardar baldes com a boca virada para baixo.
* Esticar lonas usadas para cobrir objetos, como pneus e entulhos.
* Manter limpas as piscinas.
* Guardar ou jogar no lixo os objetos que pode acumular água: tampas de garrafa, folhas secas, brinquedos
* Em recipientes com larvas onde não é possível eliminar ou dar a destinação adequada, colocar produtos de limpeza (sabão em pó, detergente, desinfetante e cloro de piscina) e inspecionar semanalmente o recipiente, desde que a água não seja destinada a consumo humano ou animal. É importante, ainda, solicitar a presença de um agente de saúde para realizar o tratamento com larvicida.

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Elisângela Pezzutti

Bacharel em Comunicação Social pela Universidade Estadual de Ponta Grossa (UEPG). Atua na área jornalística há mais de 25 anos, com experiência em reportagem, assessoria de imprensa e edição de textos.