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Construção de deck na Rua Max Wilhelm deve ser concluída no fim de setembro

Foto: Fábio Junkes/OCP News

Por: Elisângela Pezzutti

01/08/2024 - 06:08 - Atualizada em: 31/07/2024 - 18:53

No fim de setembro, moradores de Jaraguá do Sul e visitantes terão um novo espaço de lazer na cidade, com a conclusão das obras de construção de um deck na Rua Max Wilhelm, onde ficava o antigo Casarão, próximo à ponte Abdon Batista. A informação é do secretário municipal de Obras e Serviços Públicos, Otoniel da Silva.

O objetivo da construção do deck é criar um espaço central agradável de contemplação do Rio Itapocu, valorizando as belezas naturais do local e oferecendo mais uma opção de lazer para quem mora e para quem visita Jaraguá do Sul. O projeto conta com estacionamento, paraciclos (suporte individual para fixação da bicicleta), bancos, lixeiras e iluminação de LED, totalizando uma área de 1.073,71m². Para isso, a administração municipal está investindo, com recursos próprios, um total de R$ 1.274.053,96, já considerando um aditivo de R$ 245.989,62.

“Esse deck da contemplação estava incluso no projeto da ponte estaiada, e como o prefeito Jair Franzner resolveu dar uma segurada no projeto da ponte, a gente agora está fazendo só o deck”, explica o secretário Otoniel da Silva.

Obra está sendo realizada na Rua Max Wilhelm, próximo ao antigo Casarão | Foto: Fábio Junkes/OCP News

 

O projeto conta com estacionamento, paraciclos, bancos, lixeiras e iluminação de LED, totalizando uma área de 1.073,71m² | Foto: Divulgação/PMJS

 

O objetivo da construção do deck é criar um espaço central agradável de contemplação do Rio Itapocu | Foto: Divulgação/PMJS

A área total da obra é de 1.073,71m² | Foto: Divulgação/PMJS

Projeto da ponte estaiada segue paralisado

Em junho de 2022, a Prefeitura de Jaraguá do Sul, por meio da Secretaria de Obras e Serviços Públicos, afirmou que seria aberta uma nova licitação para construção de uma ponte estaiada (tipo de construção onde os cabos são fixados aos pilares) no Centro da cidade. O projeto foi paralisado em novembro de 2021, devido ao rompimento do contrato entre o Município e a empresa Ecopontes, de Presidente Prudente (SP), vencedora da primeira licitação, realizada em setembro de 2021. Mas, por enquanto não há previsão para lançamento de um novo edital.

Em março de 2023, o OCP News publicou matéria na qual o secretário Otoniel da Silva explica que com a atualização do orçamento para lançar outro edital foi constatado um aumento grande no preço dos materiais necessários à obra. “Especialmente do aço, que é a principal matéria-prima para a construção dessa ponte. Então, isso acabou meio que inviabilizando financeiramente o projeto. Por causa desse valor alto, a prefeitura resolveu esperar para ver se o mercado dá uma estabilizada e volta à realidade anterior. Com os valores novos ficou inviável para a prefeitura executar essa obra”, informou, sem especificar qual seria o custo atual dos insumos.

Projeto da ponte estaiada foi licitado em 2021 | Foto: Divulgação/PMJS

Ligação entre os bairros Centro e Baependi

O projeto da ponte em estrutura metálica estaiada determinava que a estrutura teria 4 metros de largura e 70 metros de comprimento. Exclusiva para uso de pedestres e ciclistas, o objetivo seria fazer a ligação da Rua Hugo Braun, no Centro, com a Rua Max Wilhelm, no Baependi, utilizando o pilar que sustentava a antiga Ponte Abdon Batista, no Centro de Jaraguá do Sul. O pilar, que tem 112 anos de existência, foi tombado pelo patrimônio histórico municipal.

Quando o projeto foi licitado, em 2021, a empresa vencedora apresentou a menor proposta, no valor de R$ 9.090.570,30, o que representou R$ 1.664.546,33 a menos que o valor de referência do Edital, que era de R$ 10.755116,63.

Pilar da antiga ponte Abdon Batista tem 112 anos | Foto: Fábio Junkes/OCP News

Rompimento de contrato

O secretário Otoniel da Silva explicou que durante a execução do projeto, o setor de engenharia da prefeitura concluiu que seriam necessárias alterações na parte estrutural da ponte. “Problemas normais que ocorrem neste tipo de obra e de projeto”, observou. Ainda segundo ele, a empresa, então, teria levantado uma série de dificuldades para execução da obra, culminando no rompimento do contrato.

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Elisângela Pezzutti

Bacharel em Comunicação Social pela Universidade Estadual de Ponta Grossa (UEPG). Atua na área jornalística há mais de 25 anos, com experiência em reportagem, assessoria de imprensa e edição de textos.