Um estudo divulgado recentemente pela revista Nature Human Behavior indica que a felicidade pode estar mais relacionada com características internas e atitudes pessoais do que a fatores externos como renda, saúde ou ambiente de trabalho.
A pesquisa desafia modelos tradicionais que associam o bem-estar, principalmente, a condições socioeconômicas. De acordo com os autores, para entender o que torna as pessoas felizes, é preciso considerar também como cada indivíduo interpreta suas experiências.
Modelos que associam a felicidade a aspectos externos, como o chamado “modelo de baixo para cima”, sustentam que saúde, estabilidade financeira e vínculos sociais são os principais responsáveis pelo bem-estar. Essa visão serve de base para políticas públicas voltadas ao coletivo.
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Já o “modelo de cima para baixo”, abordado no novo estudo, destaca a importância de traços de personalidade, autoconhecimento e estratégias individuais, como a prática de meditação e terapia.
Segundo os pesquisadores, pessoas com perfis diferentes podem reagir de maneiras distintas a situações semelhantes, o que reforça a importância da dimensão interna.
A conclusão do estudo é que o bem-estar subjetivo não pode ser explicado apenas por condições externas. A forma como cada pessoa lida com os próprios sentimentos e interpreta sua realidade pode ser um fator decisivo para alcançar uma vida mais satisfatória.